Morre o jornalista Geraldo Gattolini em decorrência de problemas cardíacos

O jornalista, escritor e pesquisador Geraldo Gomes Gattolini faleceu nesta sexta-feira (17), em decorrência de problemas cardíacos. O velório será realizado neste sábado (18), das 7h às 9h, no Adamastor Fernandes, Centro. O enterro será em sua terra natal, Lindóia.

Geraldo Gattolini começou na rádio, ainda em Itapira, aos 14 anos. Sua carreira no jornalismo foi meteórica. Foi assessor de imprensa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), diretor da Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil e editor da famosa Coluna do JB (Jornal do Brasil).

Mudou-se para Jundiaí em 1974 para que seus filhos tivessem melhor qualidade de vida, casado com sua segunda esposa, Nereide Tavares. Ele é pai de Ariadne (editora-chefe do JJ), Benedito, Andréa, Flávia e Geraldo.

A também jornalista Ariadne afirma que o grande legado de seu pai, além da sua intelectualidade, era a mansidão no trato com as pessoas, a alegria de viver. “Ele gostava de festas, de música, de alegria. Ontem mesmo me recomendou fazer uma galinhada para a sua volta à casa.”

A jornalista agradece à equipe do Hospital São Vicente. “Transferi meu pai de um hospital particular porque confio no atendimento público. No São Vicente, meu pai foi acolhido, respeitado e muito bem atendido. Só posso agradecer a estes profissionais maravilhosos, em nome do prefeito Luiz Fernando Machado e do gestor José Antonio Parimoschi.”

Nas últimas duas décadas, Geraldo Gattolini começou a pesquisar sobre Jundiaí e editou diversos livros sobre a história da cidade. “Era um entusiasta daqui. Assistia às lives financeiras da administração, acompanhava cada ação municipal, não raro ligava para os gestores, quando via alguma coisa errada. Antes de ir para o hospital, me disse que doou 200 ipês para Jundiaí, há dez anos e que agora ele os via florir. Meu pai foi um ipê amarelo em nossas vidas, nos honrou e nos amou, acima de tudo.”

(Fonte: Jornal de Jundiaí/Imagem: Arquivo Pessoal)