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TVTEC Blog com Pedro Fávaro Jr.
13
novembro 2017

As tendências fortes da TI para 2018

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Por Pedro Fávaro Jr.

As previsões das tendências para a Tecnologia de Informação em 2018 já chegaram. Estão registradas desde outubro. Com o fim do ano apertando o passo, o tempo de balanço e de vaticínios dando as caras, já dá para a gente pensar aqui nas previsões da área para o ano que vem. Isso se os profetas da desgraça, anunciadores do fim do mundo com a trombada do Nibiru na Terra, neste domingo, 19 de novembro,  errarem seus vaticínios. Certamente errarão, portanto, vamos ao que é lógico e sensato.

No Simpósio do Gartner/ITxpo 2017, realizado no mês passado em Orlando, nos Estados Unidos, os especialistas sugeriram manter o foco especialmente em nas área de Inteligência Artificial, Realidades Virtuais e Aumentadas, além de tecnologias relacionadas com Internet das Coisas. São setores em permanente desenvolvimento.

Levantaram dez tendências tecnológicas estratégicas que devem afetar a maioria das organizações no ano que está para começar, consideradas como algo que tem um potencial disruptivo elevado (a inovação disruptiva vai muito além da inovação revolucionária. Representa um salto inesperado e de grande impacto num produto ou serviço, por exemplo, mas não subverte o mercado). Consideram também tendência tecnológica “aquilo que está em evolução de crescimento acelerada com um nível elevado de volatilidade e que deverá atingir um pico durante os próximos cinco anos”.

Aqui vai uma síntese dos dez pontos, divulgados no simpósio:

1 – Alicerces da Inteligência ArtificialCriar sistemas que aprendem, adaptam-se e agem potencialmente de forma autônoma será um dos principais campos de batalha para os fabricantes de tecnologia, até pelo menos 2020.

2 – Aplicações e análise inteligentes – Durante os próximos anos, virtualmente todas as aplicações, fixas ou móveis, além dos serviços, vão incorporar algum tipo de Inteligência Artificial. Algumas das apps não poderão existir sem a IA e o Machine Learning. Outras serão utilizadores discretos de IA, atuando nos bastidores.

3 – Coisas “inteligentes” – A IA está contribuindo para o desenvolvimento de novas coisas inteligentes (automóveis autônomos, robôs ou drones) e para melhorar as capacidades de coisas que já existem

4 – Gêmeo digital – O gêmeo digital diz respeito à representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. No contexto da internet das Coisas, os gêmeos digitais são particularmente promissores nos próximos três a cinco anos. Estes gêmeos digitais estão interligados com as suas partes no mundo real e são utilizados para compreender o estado das coisas ou dos sistemas, dar respostas a mudanças, melhorar operações e adicionar valor.

5 – Da Cloud às extremidades – A Edge Computing descreve uma tipologia de computação em que o processamento da informação, a coleta e a distribuição de conteúdos estarão próximas das fontes de informação. Os desafios de conectividade e latência, constrangimentos de largura de banda e funcionalidades de maior dimensão estão inseridas nas extremidades dos modelos distribuídos.

6 – Plataformas de conversação – As plataformas de conversação vão levar à próxima mudança de paradigma na forma como as pessoas interagem com o mundo digital. A responsabilidade de traduzir intenções passa do usuário para o computador.

7 – Experiência imersiva – Enquanto as interfaces conversação estão mudando a forma como as pessoas controlam o mundo digital, as Realidades Virtual, Aumentada e Misturada (ou Combinada, segundo a Intel) estão mudando a forma como as pessoas entendem e interagem com o mundo digital. Os mercados de Realidade Virtual (RV) e Aumentada (RA) são ainda nascentes e fragmentados.

8 – Blockchain – A tecnologia de Blockchain está evoluindo de uma infraestrutura de criptomoeda para uma plataforma de transformação digital. É um afastamento radical das atuais transações centralizadas e sistemas para guardar registos e pode servir de base para negócios digitais disruptivos, tanto para empresas estabelecidas como para startups. 

9 – Foco nos eventos – Central nos negócios digitais é a ideia de que as empresas estão sempre prontas explorar novos momentos. Os eventos de negócio podem ser qualquer coisa assinalada digitalmente, e que refletem mudança de estado. Por exemplo, a conclusão de uma ordem de compra.

10 – Adaptação continua do risco e da confiança – Para fazer avançar, em segurança, iniciativas de negócio digital em um mundo de ataques avançados e direcionados, os líderes de segurança e gestão de risco devem adotar uma abordagem de avaliação contínua de risco e confiança (Continuous adaptive risk and trust assessment – CARTA) que permite a tomada de decisões baseadas na confiança e no risco em tempo real com respostas adaptadas.

Fonte: Terra



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