Treino, ferramenta que levou um acrobata de Jundiaà ao Cirque Du Soleil
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O sucesso faz bem. Entrevistei para as Redes Sociais e o jornal da TVTEC o atleta acrobático de JundiaÃ, Renato Queiroz, que aos 25 anos agarrou de vez o seu sonho de trabalhar no Cirque de Soleil, após anos de batalhas. Quando digo que o sucesso faz bem, apoio a afirmação na velocidade como a entrevista, depois de postada no Facebook, atingiu mais de 15 mil visualizações e teve mais de 80 compartilhamentos e muitos comentário positivos, de incentivo, apoio e felicitações. Então, reproduzo o texto da reportagem com a nossa conversa.
Pular, saltar, fazer manobras precisas e difÃceis no vazio e ser feliz com esse trabalho! Isso nunca foi problema para Renato Queiroz, de 25 anos, nascido e criado em JundiaÃ, a maior parte da vida no eixo Norte da cidade, pelos lados da Vila Hortolândia.  Aliás, esse trabalho sempre foi o sonho de Renato. Por essa razão, a altura nunca foi obstáculo para ele, porque o foco sempre foi participar dos espetáculos do Cirque Du Soleil, a maior e mais famosa companhia de acrobacias artÃsticas do mundo. Antes, pensou em ser ginasta olÃmpico, mas quase desistiu de tudo.
Agora, nesse maio de 2018, Renato deu mais um salto preciso, desta vez um mortal duplo escarpado na vida, e foi para a Bélgica, de contrato assinado com seu sonho onde já desembarcou. Agora a realidade é que ele faz parte do Cirque du Soleil! Antes de ir, deu uma entrevista cheia de otimismo, felicidade e do realismo daqueles que nunca param na lamentação – mas que sabem onde querem chegar e como fazer o caminho. Leia a entrevista abaixo.
Como você fez para transformar aquilo que sempre foi seu sonho numa realidade concreta?Â
Procurei maneiras de aprender o que queria. E encontrei em JundiaÃ, com o professor Xavier. Treinei com ele. Paralelamente aos treinamentos, fazia algumas apresentações como palhaço para me defender. Com acrobacias, em eventos pequenos da cidade. Foi aà que percebi que daria para ser não só um ginasta de competições que fazia tudo certinho, mas também que podia ser um performer.
 A partir dessa percepção, como você reagiu? Foi mais tranquilo?
O sonho foi evoluindo. Quando comecei na ginástica artÃstica, eu achava que ia ser das OlimpÃadas, que conseguiria representar o Brasil, a seleção brasileira, mas acabei mudando da ginástica artÃstica para o trampolim, onde cheguei no nÃvel mundial. Participei do campeonato mundial de 2015. Fui bem sucedido, mas pensei que por falta de patrocÃnio, falta de incentivo, falta de estrutura, era melhor parar com o esporte e me dedicar somente ao circo, à s acrobacias.
Por qual motivo focou mais nas acrobacias, no circo?
O trampolim acrobático se encaixava melhor no meu gosto, na minha aptidão, no que eu conseguia fazer. Fui evoluindo nessa parte. Fui para a Itália, morei lá por um tempo, fiz uma escola de circo para me formar. No circo não tem só acrobacias. Tem dança, interpretação e na escola você aprende tudo isso, mais acrobacias e outras modalidades de atividade.
 Fazer esse circo, na Itália, consolidou seu pensamento?
Na Europa, as coisas mudaram. Apareceu uma oportunidade de ir para a Dinamarca, estudar numa escola muito boa, chamada Olerup – escola de ginástica que forma atletas e professores. Você aprende a ensinar e treina muito. Nos seis meses que fiquei lá, treinei muito mesmo. Evolui mais de 300% do nÃvel que cheguei lá. Arrumei dois contratos de trabaho, na Holanda e na Finlândia, e acabei conseguindo o teste no Cirque du Soleil.
 Agora está indo trabalhar depois de ter passado no teste?
Não. Fui chamado para fazer um treinamento primeiro. E as coisas continuaram a acontecer. Uma loucura!
 Como você descreve essa loucura?
Não tem como descrever a não ser dizer que foi o sonho que se realizou. É o único modo de expressar o que eu sinto de verdade. A gente tenta sempre muito. Tenta tanto… E quando você vê de fora pensa que é alguma coisa tremendamente impossÃvel. Não é. Eu avalio que aconteceu naturalmente. Porque nunca parei de treinar. Todos os dias eu treinava. Houve um tempo que vivi praticamente só para treinar. Eu acabei colhendo o que plantei. A gente só consegue colher o que planta. Costumo dizer que quanto mais você treina, mais sorte você vai ter.
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É o que eu penso, Maria do Carmo. Foco + determinação + treino = meta atingida! “Quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho”, dizem os diamantes da Programação NeurolinguÃstica. Abraço.
Determinação e treino = objetivo! Parabéns!