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TVTEC Blog com Pedro Fávaro Jr.
22
janeiro 2019

Número de mortes no trânsito cai 31,25% em Jundiaí

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Animado pela discussão sobre porte e posse de armas, preferi refletir sobre os diversos tipos de automóveis – da bicicleta ao treminhão ou rodotrem, passando pelos ônibus – e conclui que esses sim, podem ser armas letais nas mãos de incautos e imprudentes. Na verdade, as considerações passam pelo fato de em pouquíssimas ocasiões, como pedestre, mesmo levantando a mão, ver algum motorista ser gentil e parar, liberando a travessia na faixa. Fui pesquisar as estatísticas no Estado de São Paulo. Comecei, claro, por Jundiaí e a notícia é boa: o número de mortes por acidentes no trânsito caiu 31,25% – de 96, em 2017, para 66 em 2018.

Os números são do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito – Infosiga, instituto do governo do Estado de São Paulo – que apurou em 2018, nos 645 municípios paulistas, 5.459 mortes em ruas e estradas, número terrível, mas que ainda assim marcou uma queda de 3,5% nos óbitos, comparado com 2017 (5.658 óbitos). No Estado, o destaque de 2018 foram os atropelamentos (que também tiveram redução de 9,3% no período).

Número de mortes por acidentes no trânsito caiu 31,25% – de 96, em 2017, para 66 em 2018 em Jundiaí

COLISÕES NA FRENTE – Em Jundiaí,  as colisões lideraram as estatísticas fatais: foram 36 mortos em colisões; 11 em choques; 10 em atropelamentos; 9 em acidentes de trânsito que a pesquisa não tipifica (categoriza como Outros e Não Disponível). A diferença técnica entre colisão e choque é que na primeira os veículos estariam em movimento; caso um dos envolvidos esteja inerte, ou não sendo um veículo, (pode ser um objeto fixo), diz-se que ocorreu o choque. Os tipos de acidentes ainda não estavam categorizados na pesquisa, em 2017.

DIA MAIS PERIGOSO – Os domingos foram os campeões de mortes no trânsito em Jundiaí, tanto em 2018 (15) quanto em 2017 (25), seguidos dos sábados – em 2017, 17 pessoas morreram no sábado, vítimas de acidentes de trânsito, número que caiu para 14 em 2018.

VEÍCULOS ENVOLVIDOS – Os óbitos foram em 2017 com acidentes de motocicletas (36 pessoas); automóveis (24); pedestres (23); bicicletas (5); não disponível (5) e caminhão (3). Em 2018, os sinistros com motocicletas continuaram liderando, embora com queda (35); seguidos de acidentes com automóveis (17); pedestres (11); bicicletas (2) e caminhão (1).

FAIXA ETÁRIA – Tanto em 2017 quanto em 2018, a faixa etária que liderou o número de óbitos foi a mesma – as vítimas tinham entre 18 e 24 anos e foram 20 em 2017 contra 15 no ano passado. Em 2017, 65,63% das mortes ocorreram nas rodovias do município; 33,33% nas vias municipais e 1,04% sem local identificado.

LOCAIS DAS MORTES – Em 2018, as mortes nas rodovias locais caíram para 48,48%; as mortes nas vias municipais aumentaram 40,91% e 10,61% com identificação de local indisponível.

REGIÕES DE SP – Em 2018, os índices recuaram em 9 das 16 regiões administrativas do Estado, enquanto Franca e Itapeva registraram o mesmo número de fatalidades de 2017, Houve redução na Região Metropolitana da Capital, Barretos, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba. Os aumentos ocorreram nas regiões de Araçatuba, Bauru, Central e Santos.

As informações do Infosiga são atualizadas mensalmente, no dia 19 ou próximo dia útil, para todos os 645 municípios do Estado. A base possui dados relativos a quantidade de fatalidades e perfil dos acidentes e das vítimas.

A queda no número de mortes de um ano para outro é bastante significativa. Foram 30 vidas a menos que as interrompidas em 2017, um fato que precisa ser avaliado para que sejam compreendidas as causas da redução,uma vez que, apesar da melhora, ainda são em média mais de cinco mortes (5,5) por mês para se lamentar.

(Foto: Prefeitura de Jundiaí)



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