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TVTEC Blog com Pedro Fávaro Jr.
13
fevereiro 2019

Economia 4.0 mantém Jundiaí como 7.º PIB de SP

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O crescimento do setor de serviços e a força do setor industrial, indicando leve recuperação em 2018, sustentam Jundiaí como a 7.ª economia entre as 645 cidades do Estado de São Paulo. O gestor de Governo e Finanças da Prefeitura de Jundiaí, José Antônio Parimoschi e o economista, Mariland Righi, confirmam.

“Nosso setor industrial segue forte e, de fato, houve uma recuperação, em relação a 2017. O setor de serviços segue a tendência mundial de crescimento acelerado. Jundiaí acompanha a tendência de automação na indústria e crescimento no setor de serviços. Somos uma economia 4.0 – quatro ponto zero”,  explica José Antônio.

O gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi

Entre os municípios da região, Jundiaí é seguida por Louveira (28.ª); Vinhedo (43.ª); Itatiba (54.ª); Valinhos (56.ª); Itupeva (64.ª); Várzea Paulista (108.ª); Jarinu (115.ª); e Campo Limpo Paulista (132.º). A posição considera o último dado do Produto Interno Bruto (PIB), levantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 31 de dezembro de 2016, de R$ 39,8 bilhões. “É um PIB extraordinário que corrigido pelo IGP-DI seria de cerca de R$ 44 bilhões”, avalia Righi, que pesquisa o assunto.

Especialista em análise de estatísticas, Righi estima que o PIB de 2017 (ainda não há dados disponíveis) deva ter registrado queda. Os dados do IBGE serão publicados em novembro. “Pode-se prever a queda considerando três fatores: a indicação do declínio no consumo de energia elétrica das empresas, apontando uma provável queda de produção e, em consequência, de faturamento; queda no indicador de emprego; e em terceiro lugar, verificando-se os indicadores de queda de arrecadação tributária nos municípios”, comenta o economista. Porém, ele acredita que tenha havido um reversão em 2018.

O economista Mariland Righi

Righi vê 2018 como um ano de “ligeira recuperação”. “Creio nisso e entendo que o setor de serviços recuperou-se numa escala maior do que a da indústria”, estima. A análise leva em consideração que em 2001, Jundiaí passou a empregar mais pessoas na área de serviços do que na industrial. “Pode-se afirmar que 75% da produção da cidade de Jundiaí está no setor de serviços em 2018 e neste ano. Trata-se de mudança histórica que segue uma tendência mundial”, pondera Righi.

Ele indica como áreas principais em que o PIB do setor de serviços cresceu no município as de Transportes (incluindo Logística); Energia Elétrica; Tecnologia da Informação; Telecomunicações e Tecnologias Digitais; Saúde  e  Educação. “Nessas duas últimas áreas, é preciso ressaltar que em Jundiaí tanto o serviço público quanto o serviço privado são excelentes, comparados aos padrões de quaisquer outras cidades do Brasil. E que na Educação a cidade tem um contingente de mais de 100 mil estudantes, das creches ao ensino superior”, justifica.

ECONOMIA 4.0

Especialista em Tecnologia da Informação, economista e jornalista, um dos fundadores da Imprensa Oficial de Jundiaí, e responsável pelo site Cibersecurity , Paulo Jorge Leal de Brito define Economia 4.0 como economia altamente digitalizada, onde a automação pode ser levada às últimas consequências – como a existência de fábricas sem funcionários, onde nem luz é necessário porque os robôs não precisam enxergar.

“Assim, numa economia 4.0 não é estranho que o setor de serviços cresça mais do que o industrial. Mas uma taxa de 75% em dois anos é mais do que surpreendente – seja em volume, valor ou qualquer outra grandeza. Já a indústria responde mais devagar, até porque a última recessão obrigou as famílias a repensarem seus gastos e isso implica velocidade de recuperação menor”, avalia. Para Paulo, a digitalização rumo a Economia 4.0 precisa ser planejada e feita com critério, para que não se torne um mal.



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Link original: https://tvtecjundiai.com.br/tvtecblog/2019/02/13/economia-4-0-mantem-jundiai-como-7-o-pib-de-sp/

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