Longe do apogeu, Superlua surge linda em Jundiaí
Leia mais Crônica ▪ Superlua em Jundiaí ▪ Superlua Pedro Fávaro Jr.Se eu escrevesse aqui para você, ainda encantado ou encantada com a Superlua linda como ela estava na noite desse 19 de fevereiro de 2019, vestida daquela luz estupenda, fiada de finos raios de sol, que você só a viu porque ela estava no seu PERIGEU, muito distante portanto de seu APOGEU, não lhe pareceria uma aberração, considerando o tanto que ela foi vista, fotografada e continua a ser publicada à exaustão em fotos – uma mais bela que a outra – nas redes sociais? Mas foi isso mesmo que aconteceu.
Aliás, o PERIGEU foi atingido pela LUA às 6h07 da manhã da terça-feira (19) no horário de Brasília, e ela assumiu sua forma CHEIA por completo às 12h53. Para vê-la em todo seu brilho aqui do Brasil, foi preciso olhar para o céu após o pôr do sol. Precisamente: às 19h02 o efeito do PERIGEU foi máximo: com a Lua na linha do horizonte, a exatos 356.761 Km de distância da Terra, mais perto daqui do que em qualquer outro momento do ano.
Pois é, o PERIGEU, este senhor, é só o nome dado àquilo que acontece sempre que ELA, nosso satélite, está nesse ponto de sua órbita mais próximo da Terra. Assim, proporcionalmente, ela fica totalmente visível e parece maior – SUPER – um prefixo que quer dizer posição superior, em cima ou excesso. Eu tenho de concordar – a LUA estava SUPER mesmo consideradas todas as vezes que a vi nessa minha caminhada já não tão curta. Eu vi, fiquei absorto, pensativo, e lembrei de um soneto meu, publicado numa antologia de poetas brasileiros em que, com a devida vênia de você minha leitora e você meu leitor, transcrevo aqui no Blog da TVTEC. Junto, vão fotos publicadas nas redes sociais e um vídeo lindo também, com os devidos créditos. Divirta-se
VIAGEM COM A LUA
A lua, cedo, distrai o escuro céu.
A mente ao sonho entregue…
A porta, a luz, a nuvem, muro,
o ser expande-se, viaja, e segue.
Alheia ao sol, que arranha o leste
no levante, e aos poucos doura o alto,
esvai-se ela, em seu silêncio branco,
lindo, claro, diáfano, celeste, e cede
ao dia a crescer, imenso e quente. Imagem
de um turbilhão de sons, de cores e perfumes,
a desnudar o quase nada restante da noite.
O coração ao sonho pede e insiste tanto…
A mente clama outras manhãs, iguais e mansas,
Que na alma inflamam tão doce encanto. Viagem.
Angelita CallegarioAngelita CallegarioAna Paula Citelli
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