Noivos da Bala de Goma de Jundiaí casam em 12 dias
Leia mais Análise ▪ Crônica ▪ Casal da Bala de Gomas de Jundiaí ▪ Casal de Jundiaí ▪ Pedro Fávaro Jr.Faltam 12 dias para a bênção religiosa, marcada para 12 de maio, a festa e, claro, a Lua de Mel. Mas o “Casal da Bala de Goma”, como ficou conhecido – Andressa e Isaac, lá do Residencial Jundiaí 2, no Vetor Oeste –, já se amarrou perante a lei e divulgou, na página Casal de Jundiaí, do Facebook, fotos de ensaio pré-casamento. E algumas no trabalho, nesta terça (30), como a que abre esta postagem.
“Desculpa, não pudemos atender sua ligação porque a gente estava trabalhando”, me diz Isaac, pelas 13h30, indo almoçar com Andressa. “Falta pouco para gente alcançar o que precisa. Estamos empenhados. E a cidade toda nos ajudou muito”, conta feliz da vida, a caminho do Bom Prato, para economizar. A produção da noiva, da unha ao vestido e maquiagem, foi toda patrocinada. Como a do noivo.
Se você não lembra da história, vai aqui um refresquinho, um remember, como diriam os coleguinhas de imprensa pouco simpáticos ao ariano Suassuna que diria – “Em português, é só um lembrete, cabra da peste!” Andressa é dona de casa e Isaac auxiliar de marceneiro. Ela tem 19 ele 21 anos. Faz cinco anos que estão juntos – desde que iniciaram a adolescência –, e da união já nasceram Anny Isabelly – 2 anos e Davy Miguel – 6 meses.
Para chegar onde chegaram, os dois jovenzinhos, caixa de bala de goma na mão e revestidos com os cartazes gigantes que diziam “NOS AJUDE A CASAR!!! Bala de goma R$1,00!, nela e nele outro cartaz, como o contraditório “NÃO AJUDA ELA (EM VERMELHO), ELA É LOUCA! K.K.K. (EM PRETO)” – acompanhado de um sub-cartaz, CASAMENTO EM MAIO!”, chegaram até a meta. Eles largaram tudo para fazer esse recomeço e viveram dois meses no semáforo do cruzamento das avenidas Antônio Segre e Ferroviários.
Os dois mostraram ao mundo, ao vivo e pelas redes sociais, um romance 4.0, (quatro ponto zero) dos tempos de revolução tecnológica – como escrevi aqui quando descobrimos o casal. E, digamos, repito tranquilo, com os humores e dramas do século 21, alimentados sempre pelos mesmos protagonistas: o amor e o dinheiro – ou a falta deles.
(Fotos: Fernando Ramos)
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