Por Pedro Fávaro Jr.
A Apple mostrou no início desta semana seu novo iPhone, que revoluciona a tecnologia da fotografia digital. Mas no evento transmitido para o mundo inteiro, de repente, um susto: o aparelho, feito para identificar o rosto do dono falha e o acesso é feito com a senha comum. Paulo Brito, especializado há 35 anos em Tecnologia da Informação – e há cinco em Segurança da Informação –, analisa o que ocorreu. “Na verdade, aparentemente, a falha foi na preparação do show”, avalia Brito. A tela de senha que apareceu era para habilitar o uso do reconhecimento facial. “Isso acontece depois que o telefone fica muito tempo ocioso ou quando é religado, segundo me informei”, explica.
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Por Mônica Gropelo*
Nosso aprendizado com a organização e divulgação do “2º Encontro de Valorização da Vida – Suicídio: Epidemia Calada” foi a confiança de “escutarmos a voz de quem ficou e escolheu viver” e de “falarmos de quem escolheu viver e faz disso a luta de muitos”. A luta do Setembro Amarelo. Ao tratarmos do tema Suicídio, nos últimos meses e semanas tivemos nossos aprendizados e reflexões pessoais. Um grupo que percorreu seus limites e perturbações, suas crenças e tabus.
O que mudou, o que significou e o que tudo isso trouxe a cada um são questões do ambiente íntimo e da esfera particular. Há anos existe um “suposto (real) código” mantido pela imprensa de que não se deve noticiar Suicídio. Entre falar e promover ou glamourizar o suicídio existe uma distância de efeito muito grande. Por isso, nós da Rede TVTEC ouvimos. E nós também falamos. Essas premissas, simples e cautelosas, segundo os especialistas e a própria BBC, “são as melhores formas de prevenção às tentativas e atos consumados de suicídios”.
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Dom Vicente Costa falou nesta terça-feira, 29, à Rede TVTEC, sobre o 2º Encontro de Valorização da Vida – Suicídio, Epidemia Calada
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Por Sérgio Vaz*
As mudanças acontecem depressa demais, uma novidade atropela a outra, é tudo tão absolutamente vertiginoso que a gente até perde a capacidade de perceber a extensão e a profundidade do que tanto avanço tecnológico significa no dia-a-dia das pessoas. O admirável mundo novo já chegou e, se a gente não parar de vez em quando por um momento para pensar um pouco, é capaz de nem perceber.
A informação está aí disponível para todos, a toda hora, por todos os meios. Com um celular na mão, qualquer pessoa pode ter acesso a praticamente todo o conhecimento que a humanidade acumulou em dez mil anos de civilização. Bach, Beethoven, Beatles, Michelangelo, Da Vinci, Platão, Shakespeare, Chitãozinho & Chororó e Maiara & Maraísa estão à disposição – grátis. Juntamente com o noticiário do que acabou de acontecer e o último sucesso do grupo da décima-oitava geração do pós-punk inglês lançado ontem.
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Paulo Brito*
Desde que o mundo é mundo a educação é um desafio tanto para os que ensinam quanto para os que aprendem: seja a disciplina pescar tilápias ou resolver equações exponenciais, tanto faz, o desafio é sempre o mesmo. Um lado precisa emitir informações e outro precisa receber, e o processo de comunicação entre os dois é bem complexo – precisa de mídia, está sujeito a ruídos e a mensagem às vezes precisa ser repetida várias vezes para compreensão, apreensão e memorização de quem recebe.
Milênios atrás, quando ainda morávamos nas florestas e caçávamos, só havia mídia primária, ou seja, nosso próprio corpo – nossa voz e nossos gestos – para dar conta da tarefa de educar. Descobrimos que havia mídias secundárias quando começamos a bater nos tambores e a gravar com resinas o interior das cavernas – e depois Gutemberg aperfeiçoou isso inventando a imprensa (a mídia secundária exige uma superfície que não pertence ao nosso corpo, como o papel por exemplo).
Mas só no século passado chegamos à era das mídias terciárias: equipamentos elétricos e eletrônicos que proporcionam a exibição simultânea ou isolada de textos, sons e imagens, ampliando os detalhamentos, as explicações e a compreensão de conceitos às vezes tão abstratos que desafiam as didáticas mais refinadas. Estas mídias terciárias ou multimídias estão representadas pelo rádio, pela TV, pelo cinema, pelos computadores, gravadores, smartphones e todos os outros equipamentos elétricos e eletrônicos que servem para intermediar a nossa comunicação.
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