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TVTEC Blog com Pedro Fávaro Jr.
05
março 2018
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Pedro Fávaro Jr.

Olho a foto. As fotos. Não, não é da “hecatombe” da Segunda Guerra. Assim mesmo, não tem como: recordo Vinicius de Moraes e a sua “Rosa de Hiroshima”. Cresci influenciado por aquele cogumelo. “Pensem nas crianças, mudas telepáticas!”.

Continue lendo “Da ‘Rosa’ e de crianças” »

01
março 2018
4 comentários | Leia mais Crônica

Pedro Fávaro Jr.

Um mês sem postar nada aqui. Não, não são férias, amiga leitora e amigo leitor. Quem me dera! São só os ossos do ofício, porque quando o plantel é pequeno, o jogador tem que se desdobrar e às vezes joga em outras posições. De qualquer maneira, peço perdão a vocês que me acompanham e lêem. Mas continuo ligado.

Continue lendo “Retomada” »

06
fevereiro 2018
8 comentários | Leia mais Crônica

Pedro Fávaro Jr.

Querida:

Parabéns por mais essa conquista na sua vida, afinal, aos 21 anos, na flor da juventude, poucas pessoas conseguem, como você chegar aos 50 mil seguidores. Você chegou nesta terça-feira, 6 de fevereiro, às 15h50. É um exército. Uma quantidade igual à população de muitas cidades do Brasil. Você pode ser orgulhar muito disso, moça, porque trabalhou muito para chegar a esse número. E de um jeito que me impressiona demais.

Continue lendo “…Te ver e não te seguir é improvável, é …” »

31
janeiro 2018
11 comentários | Leia mais Crônica

Pedro Fávaro Jr.

No mundo, as pontes falam de amor.

Qual a novidade? Ora, num mundo carente, que tem febre de amor, as pessoas se encantam com as pontes. Elas ligam pontos, encurtam distâncias. Proporcionam o encontro. Dão a segurança, na travessia sobre correntezas terríveis, metáforas das moções do oceano profundo das tristezas, dos rios das rejeições e dos córregos por onde correm infectas as nossas mágoas…

Continue lendo “Pontes falam de amor e de leveza” »

25
janeiro 2018
2 comentários | Leia mais Crônica

Pedro Fávaro Jr.

Me aguardem (com o perdão da próclise indevida, segundo a linguagem culta). Eu quero mesmo é escrever sobre a hashtag (#) AMOJUNDIAÍ. Falta pouco.

Aproveito a data para um treino. E escrevo sobre São Paulo que celebra hoje 464 anos, a cidade onde trabalhei e estudei 26 dos meus 64 anos. Sempre brinquei que São Paulo é um dos maiores bairros da Grande Jundiaí. O outro é Campinas. Pelo que, me orgulho de termos aqui duas grandes Universidades – a USP e a Unicamp e os três melhores aeroportos do País – Guarulhos, Congonhas e Viracopos… Intimidade conquistada por ter deixado lá mais de 40% da minha existência. E aprendido a ser profissional de verdade, com jornalistas de primeira linha dos times do Jornal da Tarde, Estadão e Agência Estado. Nomes? Não cabem aqui. Ia precisar de muito mais espaço. E o povo não gosta mais de texto comprido.

Então, neste 25 de janeiro de 2018, registro uma homenagem, um coração simbólico que seja, representação de um amor grato, reconhecido, sincero por São Paulo que me deu a energia que sou. Aquela que faz a gente levantar de madrugada e deitar na madrugada seguinte e repetir o processo sem se cansar, porque São Paulo pode ser trabalho, mas sobretudo é resultado e realização pessoal. Ninguém sossega enquanto não dá o seu melhor. Daí, terem nascido as expressões na Terra da Garoa, quando a gente vai para o posto de trabalho ou o deixa no retorno para casa.

Bom trabalho! Bom descanso! Coisa de paulistano.

São Paulo me deu o bom trabalho! São Paulo me deu o bom descanso, o descanso da consciência tranquila, do dever cumprido. São Paulo – com seus mestres –, me ensinou que o melhor de tudo é nunca parar de aprender. São Paulo me ensinou que sempre está na hora.

Melhor: neste dia, chega finalmente às minhas mãos, impresso, pronto para ser distribuído, o meu primeiro romance Freguês. A data coroa o início de verdade da minha carreira como escritor profissional. Agora vai. Agora vamos, São Paulo.

– “Vãobora, vãobora!…Tá na hora, vãobora!”

Então com um poema meu, escrito faz tempo – tenho uma série sobre minha paixão pela Capital – deixo aqui a minha hashtag AMOSÃOPAULO.

Mas aviso de novo: é treino. É namorico, flerte, perto do amor que tenho por Jundiaí.

TARDE PAULISTANA

A luz avermelhada lambe
As galhadas encobertas
De poeira cosmopolita.

O poente incendeia o céu
Na linha do horizonte,
Sob a ponte “Júlio de Mesquita”.

O sol morrendo no Oeste
Em solene presságio anuncia,
Na sofreguidão da tarde paulistana,
A noite que desnuda o dia.

Imersa, a imaginação vai, transita
Em êxtase ou talvez em agonia,
Na neurose marginal desta avenida.
Peregrina, na contraluz. Poesia!

PUBLICADO EM 20/04/2010 NO POEMINHASPONTOCOM

 


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