Pedro Fávaro Jr.
No fundo da casa plástica que simula residência de Andy, três rapazolas de sotaque nordestino procuram a melhor posição para a selfie, ao lado do xerife Woody Pride, do Buzz Lightyear e da linda Jessie. O fundo musical são as baladas funks dos que esqueceram como namora, de ais, ais e uis, uis e bumbuns granada… Nas calçadas, meio que alheia a tudo isso, a criançada menorzinha que passa sonha com o mundo encantado proposto pelo brilho de tantas luzes leds que piscam aceleradas nos matizes de todas as cores num encantado e encantador arco-íris. Os maiores ficam paralisados diante das lojas de eletrônicos, desejando celulares e tabletes mais velozes e potentes.
Pedro Fávaro Jr.
Terra querida Jundiaí. São 362 anos de vida como uma jovem dama da civilização humana. Menina. Um povoado que virou Vila Formosa de Jundiaí – o Rio dos Bagres, do Mato Grosso de Jundiaí. E que rio! E que vila! E depois, que cidade! Virada em Terra Querida, de muitas e boas histórias. De pelo menos 402 anos de vida,nos seus 362 de Vila-menina, já que as primeiras notícias sobre nossos fundadores datam de 1615.
Pedro Fávaro Jr.
Uma notícia sobre o Google me fez viajar demais hoje. De novo, não é mesmo? Pelo menos, na linha da minha memória fiquei pensando como seria se isso tivesse existido antes. Teria me poupado de muito constrangimento e esforço. É que, por muito tempo, viajei de Jundiaí para São Paulo para estudar e trabalhar. Foram quatro anos de faculdade, na FAAP. Entrava cedinho aqui no Hospital Santa Rita, comandando pelo chefe da Contabilidade, meu grande amigo Arnaldo Mohor, saia às 17 horas, ia direto para a Rodoviária. E outros 23 anos de trabalho no mesmo caminho. É qualquer coisa como se eu tivesse dado umas 30 voltas ao mundo de ônibus e carro. Sem sofrer qualquer acidente. A não ser dormir no ponto.
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Com a ideia de realizar uma primeira experiência de ensino de programação a alunas do ensino médio, um grupo formado no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP entrou em contato com uma escola pública de São Paulo. O objetivo era saber quantas jovens tinham interesse no curso, para poderem organizar uma turma, e o resultado surpreendeu: cem delas queriam participar, ou seja, praticamente todas as estudantes da escola. Surgiu então o projeto Meninas Digitais.Continue lendo “USP cria projeto Meninas Digitais” »
Por Pedro Fávaro Jr.
Vou falar de novo de fenômeno de Comunicação ocorrido com o Programa Geladeiras Literária,uma das iniciativas da Prefeitura do Município para comemorar os 362 anos de Jundiaí. Que delícia! Para um jornalista, escritor e leitor viciado é confortante saber que nos terminas de ônibus (também sou usuário do transporte coletivo) existem geladeiras cheias de livros, de títulos que você pode escolher, levar pra casa e depois devolver em qualquer terminal sem pagar nada. É muito estimulante e gratificante, ainda mais nesses tempos de, como diz a NET, “multitelar”. A maneira como a iniciativa foi vista e avaliada me leva a falar de Comunicação, identidade e legitimação.