Paulo Brito*
Desde que o mundo é mundo a educação é um desafio tanto para os que ensinam quanto para os que aprendem: seja a disciplina pescar tilápias ou resolver equações exponenciais, tanto faz, o desafio é sempre o mesmo. Um lado precisa emitir informações e outro precisa receber, e o processo de comunicação entre os dois é bem complexo – precisa de mÃdia, está sujeito a ruÃdos e a mensagem à s vezes precisa ser repetida várias vezes para compreensão, apreensão e memorização de quem recebe.
Milênios atrás, quando ainda morávamos nas florestas e caçávamos, só havia mÃdia primária, ou seja, nosso próprio corpo – nossa voz e nossos gestos – para dar conta da tarefa de educar. Descobrimos que havia mÃdias secundárias quando começamos a bater nos tambores e a gravar com resinas o interior das cavernas – e depois Gutemberg aperfeiçoou isso inventando a imprensa (a mÃdia secundária exige uma superfÃcie que não pertence ao nosso corpo, como o papel por exemplo).
Mas só no século passado chegamos à era das mÃdias terciárias: equipamentos elétricos e eletrônicos que proporcionam a exibição simultânea ou isolada de textos, sons e imagens, ampliando os detalhamentos, as explicações e a compreensão de conceitos à s vezes tão abstratos que desafiam as didáticas mais refinadas. Estas mÃdias terciárias ou multimÃdias estão representadas pelo rádio, pela TV, pelo cinema, pelos computadores, gravadores, smartphones e todos os outros equipamentos elétricos e eletrônicos que servem para intermediar a nossa comunicação.
Continue lendo “TVTEC abre caminho contra a vulnerabilidade social” »
Por Roger Marzochi*
A vida realmente se desenvolve em uma grande espiral, como um móbile gigantesco. Passamos pelos mesmos problemas a vida inteira, mas em uma posição sempre diferente, acima ou abaixo da linha do tempo, dependendo de nossa capacidade de reconhecer os erros, de nossa fé, autoanálise e capacidade para seguir em frente. E a internet, como expressão da busca do ser humano por comunicação, é parte do fio que nos sustenta.
Após uma dura decepção com o jornalismo investigativo, em 2005, decidi me dedicar ao estudo do saxofone que comprara em 12 vezes, após assistir um show trompetista Wynton Marsalis, em 1999, em São Paulo. Tarefa árdua, uma vez que não me entrava na cabeça a leitura de partitura, sem contar a necessária preparação fÃsica para emitir som no instrumento. Com a entrada de Renata Freitas na diretoria da Agência Estado e com um chefe inspirador como Pedro Fávaro Jr. decidi começar a escrever sobre música, acumulando com a função de editor-assistente de economia.