Por Pedro Fávaro Jr.
Era para ser o fim do mundo no sábado, 23 de setembro de 2017. Não foi. Estou aqui, portanto, curtindo um plantão daqueles, de domingo, como venho fazendo desde que escolhi a minha profissão, em 1975. Só os valentes – enfermeiros (as), bombeiros (as), médicos (as) entenderão. Ah, e as donas de casa que vivem no plantão-incessante.
Pior: começa com o Corinthians conseguindo empatar com o São Paulo. O fim do mundo é ficha diante disso, para um palestrino…
Juro que eu havia me preparado para o TÉRMINO. Acertei com a patroa e a filharada que, caso sobrevivêssemos – coisa imponderável –, iríamos continuar juntos e agarrados, não mais como uma família urbana, mas como uma tribo.
Por Pedro Fávaro Jr.
Perdão, queridas leitoras e queridos leitores. Não tem como não escrever sobre isso, hoje. O assunto é sério também. Fala de vida, qualidade de vida e qualidade de morte. Assuntos sobre os quais, nós seres humanos precisamos nos entender sempre. É que, considerada a notícia como verdade, ela obriga dizer que resta pouco a comunicar e, o pouco que resta, nesse caso, parece igualmente meio incomunicante.
Eis o X da questão. Ou o Planeta X que David Meade, um numerólogo republicano do estado de Kentucky (EUA), garantiu, se chocará com a Terra neste sábado, 23 de setembro de 2017. O apocalíptico senhor também garante, como tantos outros que tantas vezes anunciaram o fim do mundo, “que a Nasa sabe de tudo desde sempre e está escondendo tudo”.
Proponho, pois, primeiro, o exercício de acreditar que não restará pedra sobre pedra, numa antecipação estratégica da hecatombe que, consumada, deixará todos os cenários imaginados e discutidos aqui absolutamente inúteis.
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