Realizada nessa sexta-feira (21), a edição de outubro da ‘Sexta no Museu’ levou uma verdadeira mistura de ritmos para dentro do Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão. Numa proposta intimista para o fim de tarde e início da noite na sala Jahyr Accioly de Souza, a ação da Unidade de Gestão de Cultura (UGC) desta vez combinou o melhor dos ritmos latinos, MPB e samba. A atração de abertura, por exemplo, com Raul Gonzalo Trio, aproveitou das riquezas musicais da América Latina, para propor a mistura de MPB com ritmos famosos nos territórios de nossos “hermanos”, como cumbia e reggae.
“A ‘Sexta no Museu’ é mais uma ação da UGC que visa reforçar a vocação da rua Barão de Jundiaí como um corredor cultural dentro do Centro Histórico e atrair a população para dentro do nosso Museu. É uma ação intimista, que vem dado certo, pois caiu no agrado dos jundiaienses e também dos artistas, selecionados através do edital CulturaMais para compor a programação”, comentou o diretor do Departamento de Cultura, João Carlos De Luca.
Um grupo de engenheiros de diversos Países da América Latina, familiarizados pelo som latino que vinha de dentro do Museu, decidiu entrar e conferir a apresentação. Em Jundiaí para participar de um curso sobre automação tecnológica, o grupo passeava pelo Centro para conhecer e comprar souvenir, quando teve a grata surpresa musical.
Para o chileno Carlos Cespedes, o destaque foi para a acolhida. “Foi muito bom conhecer gente de tantos lugares e, ainda assim, se sentir acolhido, como se estivesse em casa”.
Marco Alvarado, também chileno, aprovou o repertório musical trazido pela banda. “Mesmo estando longe de casa, foi muito bom ouvir por acaso bandas chilenas muito boas, como Gondwana e Chico Trujillo”.
Já o peruano Yury Ezequiel não podia esconder a surpresa. “Que genial. Ouvir um som assim tão familiar me deixou surpreso, chamou minha atenção”.
Esta edição da “Sexta no Museu” contou ainda com atrações até o início da noite. Na sequência, Rodolfo de Neguinho trouxe o show no formato voz e violão “Passeando pelos melhores da MPB”, com clássicos imortalizados nas vozes de Djavan, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Tom Jobim e Chico Buarque.
O encerramento da noite ficou por conta do show “O Samba da nossa Terra”, com o grupo jundiaiense Sambar&Love e o melhor do samba raiz e da mistura de nuances de brasilidade.
Mais Museu
Quem visitar o Museu poderá conferir, até o dia 15 de novembro, duas exposições inéditas. Uma delas é Patrimônios Culturais de Jundiaí, que traz, em 12 salas, uma viagem por acervos que constroem múltiplas, porém nem sempre perceptíveis, identidades culturais de Jundiaí, rendendo uma homenagem a lugares e personalidades relevantes da História da cidade.
Já nos porões do Solar, a exposição Cenografia do filme “Onde há vida, há esperança” traz objetos, fotos, documentos e figurinos utilizados pelos atores do filme dirigido por Rodrigo Rodrigues.
O Museu fica na rua Barão de Jundiaí, 762 – Centro, tem entrada gratuita e fica aberto na sexta, sábado e domingo, das 10h às 17h. Mais informações pelo telefone 4521-6259.