Clima: jundiaiense relata drama do terremoto no México
Por Pedro Fávaro Jr.
O jundiaiense Pedro Brito, gerente de marketing de um site de classificados na Cidade do México, testemunhou e viveu o drama do terremoto de magnitude 7,1 na escala Richter, que atingiu o México nessa terça-feira (19). “Foi diferente dos terremotos que vivi em Los Angeles. Muito mais forte. Em vez de mover a terra de lado moveu de baixo para cima”, escreveu em post no seu Facebook ontem. Hoje, ele informa que no edifício em que trabalha nada aconteceu, apenas um vazamento de gás, razão pela qual hoje os funcionários vão trabalhar de casa.
“Estou bem, o prédio onde vivo está em ordem, não sofreu nenhum dano. Mas de verdade demorei um pouco para dormir”, conta. Outra jundiaiense que reside na Cidade do México é Ana Lucia Campos. Brito garante que ela está bem e só não conseguiu voltar para casa por morar em uma das zonas mais afetadas. “Falei com ela logo depois do terremoto. Ela está bem. Estava trabalhando também quando aconteceu. Está na casa de uma amiga”, comenta.
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As agências de notícia internacionais informam que o número de mortos subiu para 223, nesta quarta-feira (20), fato confirmado pelas autoridades governamentais. Em entrevista à Televisa, o secretário de Governo, Miguel Ángel Osorio, informou haver 117 mortos na Cidade do México, 39 no estado de Puebla, 55 em Morelos, 12 no estado do México e um em Guerrero.
Acrescentou que existem 45 edifícios totalmente destruídos, e em seis deles acredita-se que existam pessoas soterradas. Mais de 500 integrantes do Exército e da Secretaria da Marinha, assim como 200 da Proteção Civil, trabalham nas ruínas de uma escola que desabou para encontrar sobreviventes, onde 14 crianças já foram resgatadas com vida.
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