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Inovação: Primeiro Startech estimula empreendedor a tirar ideias da gaveta

Publicada em 16/10/2017 às 17:21

Por Pedro Fávaro Jr.

O executivo Jones Martins, diretor da Unidade Central de Entregas da Prefeitura de Jundiaí, confirmou  que o Startech Jundiaí – primeiro startup público municipal do País – atingiu 110 candidatos na manhã desta segunda-feira (16), último dia de inscrições. O evento sobre inovação e empreendedorismo será realizado nos dias 20 e 21 de outubro, na Biblioteca Municipal “Nelson Foot”.

Jones Martins: melhores ideias serão premiadas com a incubação

Jones esteve com representantes da Biblioteca, Cijun e das unidades de Educação; Agricultura e Abastecimento; Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Emprego da Prefeitura de Jundiaí e com a Superintendência da Rede TVTEC e Fundação Televisão Educativa (FTVE) na tarde desta segunda-feira e deu entrevista para o TVTEC News, falando sobre as metas e fundamentos do Primeiro Startech Jundiaí.

Qual é a meta do Primeiro Startech de Jundiaí?

Jones – A meta do Primeiro Startech Jundiaí – primeiro startup público realizado por uma Prefeitura Municipal – é capacitar as pessoas para que elas saibam como desenvolver um modelo de negócios viável. Hoje muita gente tem ideias boas e deixa essas ideias na gaveta por medo de arriscar, por falta de conhecimento, por diversos motivos.

Tem algum motivo específico ou mais forte para que essas ideias não prosperem?

Jones – As pessoas não sabem como desenvolver, como amadurecer ideias que muitas vezes são ótimas. Como empreender, como colocar a ideia em prática, como desenvolver um negócio próprio. Tem receios também sobre as questões burocráticas, que guia preencher, em qual guichê, que órgão público procurar.

Então o Startech Jundiaí é um estímulo para que esses empreendedores sintam-se estimulados e se arrisquem?

Jones – Sim. É isso mesmo. É um estímulo para que a ideia engavetada, por mais maluca que pareça, acabe sendo desenvolvida. Para isso, a gente dá mentorias, treinamentos, ensina uma série de metodologias específicas como canvas, design think, para que ela consiga construir, formatar, objetivar a sua ideia e deixa-la pronta para enfrentar o mercado. É um incentivo para a pessoa empreender de verdade, concretamente.

Como será a premiação desses mais de 110 inscritos? O que vai acontecer com os que tiverem as melhores ideias?

Jones – As melhores ideias serão premiadas com a incubação. Vão pra Incubadora de Empresas de Jundiaí. Funciona como uma incubadora de bebês. O bebê quando nasce prematuro fica incubado até ganhar forças e poder ir para casa, com autonomia. A Incubadora de Empresas é igual. A empresa entra lá em fase inicial. Fica dois anos recebendo assessoria, consultoria, mentoria, tudo que precisa para se fortalecer e ir para o mercado. As melhores ideias serão incubadas e devem acabar indo para o mercado, dependendo de como se desenvolverem em dois anos. É isso que a gente quer e espera.

O que é ir para o mercado da era tecnológica? Qual a diferença com o mercado da era industrial?

Jones – A diferença é que hoje qualquer pessoa pode criar seu negócio a partir do seu celular, em casa. Foi assim com o Facebook – dois jovens querendo conectar as pessoas de seu campus universitário. Virou uma empresa que hoje fatura bilhões de dólares. A mesma coisa aconteceu com o WhatsApp também. Começou com a ideia de duas pessoas de trocarem mensagens entre elas. Não precisamos chegar a exemplos extremos. As pessoas hoje já vendem coisas pela internet, sites, redes sociais, com fotos, preço e tudo. Mas talvez não saibam como fazer isso entrar no mercado tradicional, melhorar ganhos, receitas, reduzir custos… O Startech ajuda as pessoas nesse sentido.

É possível ir ao mercado hoje ofline, fora da web, fora da internet?

Jones – Difícil, porque quem estiver ofline vai ficar para trás. Não dá. Para se ter uma ideia, hoje 85% das residências de Jundiaí tem internet em casa – cabo (computadores) ou no celular. E desse universo mais de 70% usam como primeira tela o celular, com certeza. Quem estiver ofline terá mais dificuldade, embora exista gente que ainda faz a gestão pelos seus caderninhos o que é possível. Mas precisa olhar para o novo mercado, para a armazenagem de dados em nuvem que talvez daqui a cinco anos vá estar também defasada, como agora estão ficando defasados o pendrive e outros tecnologias.

 

 

 

 


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