Cidades: Prefeitura capacita técnicos para monitorar danos ambientes
A Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) e a Companhia de Informática Jundiaí (Cijun) desenvolveram sistema de monitoramento de danos ambientes na cidade. Para capacitar os técnicos da Guarda Municipal e Defesa Civil a operar o sistema, foi oferecido treinamento, quinta-feira (21), no período da manhã, na Escola de Gestão Pública (EGP). Com os relatórios disponíveis a partir da base de dados, será possível identificar quais são os danos que mais afetam o território, suas causas e determinar ações para conter os problemas. Os dados serão disponibilizados em formato de mapas para consulta da população.
Apontados danos e causas, pode-se determinar urgência e eficácia das ações
A iniciativa é inovadora e apoiará decisões de gestores e equipes técnicas da Prefeitura envolvidos com a temática ambiental, além de subsidiar com informações atualizadas conselhos municipais, grupos e coletivos interessados na melhoria da qualidade ambiental do município. A base de dados será abastecida a partir de janeiro, com dados colhidos nos locais de ocorrências, inclusive com localização via GPS e extensão da área afetada.
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“Os danos ambientais serão registrados em sistema de informação geográfica (Q-GIS) com dados relevantes, como data da ocorrência, tipo de dano (desmatamento, despejo de lixo e entulho, assoreamento de rios, incêndios, corte de vegetação, movimentação irregular de terra, armadilhas de caça, soltura de balões, dentre outros), tipo de vegetação afetada, tamanho da área atingida, e providências tomadas. Com isso será possível verificar as regiões do município que mais sofrem danos ambientais ao longo dos anos e planejar ações de prevenção e mitigação dos mesmos de forma mais eficaz e rápida”, comenta a diretora de Meio Ambiente, Renata Freire.
De acordo com o inspetor da GM Paulo Vicente Soares, as informações facilitam as ações do destacamento florestal da corporação. “Com base nos históricos é possível determinar quais os locais mais susceptíveis a danos. Desta forma é possível trabalhar a comunidade de maneira preventiva, com o objetivo de evitar novas ocorrências”, detalha.
