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Saúde: casos de Hanseníase em Jundiaí caem pela metade

Publicada em 30/01/2018 às 09:05

Os casos de Hanseníase em Jundiaí registram queda de 50% em relação ao ano anterior. A doença é curável, mas quando diagnosticada em estágio avançado pode causar incapacidade física. O combate à doença, é feito através de informação.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, o diagnóstico é feito de forma clínica e comprovado por exame. “O bacilo é lento e pode demorar até cinco anos para apresentar os primeiros sintomas, que são as manchas brancas ou avermelhadas no corpo. Como não apresentam dor ou incômodo neste estágio inicial, acabam sendo ignoradas. No entanto, se o diagnóstico acontece nesta fase, se evita a fase aguda, em que acomete os nervos, resultando em incapacidades físicas”, detalha a bióloga da Vigilância Epidemiológica, Marlene Terezinha Beltrame.

Qualquer indício da doença, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde

No município, as ações de combate à hanseníase são realizadas de forma integrada entre a Vigilância Epidemiológica, o Ambulatório de Moléstias Infecciosas e a Atenção Básica, através de capacitações periódicas para profissionais da Rede Básica. Ainda, houve redução da quantidade de novos casos registrados em 2017, passando de 10 em 2016, para cinco em 2017. A taxa de cura é de 100% e não há taxa de abandono, ou seja, todos os pacientes são tratados e curados.

O tratamento se dá com um conjunto de três drogas que são ministradas conforme o diagnóstico bacilar realizado, podendo ser com doses diárias por seis meses ou um ano. A partir do momento que o paciente inicia a medicação não há transmissão da doença.

A doença

Mesmo a hanseníase não sendo hereditária, existe uma pré-disposição genética. Cerca de 90% da população possui no organismo a capacidade natural de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente sem tratamento, em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance de se infectar, já que o contágio se dá pelas vias respiratórias.

Normalmente, a doença tem início com uma ou mais manchas esbranquiçadas ou avermelhadas em qualquer parte do corpo. Essas manchas não doem, não coçam, não incomodam e não pegam pó. Nessas áreas a sensibilidade fica diminuída. Na ocorrência de qualquer indício da doença, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para diagnóstico, exame, e, se confirmado, início do tratamento.

(Fonte: Prefeitura de Jundiaí)


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