Cultura: mulheres que fazem show destacam importância do projeto
A ideia de Wagner Nacaratto, autor do projeto Palco da Cidade, que estreia nesta sexta-feira (23) com o programa “As mulheres que sou”, é que ele se transforme num grande sarau contemporâneo. E a julgar pelos depoimentos das integrantes do elenco, isso caminha para se tornar uma realidade.
“A iniciativa de realizar um projeto como o Palco da Cidade e dentro dele ‘As mulheres que sou’ é uma iniciativa maravilhosa. Marca um momento em que está super em alta a discussão sobre as mulheres e o papel delas na sociedade, que exige mudanças de comportamento, de paradigmas, para que se chegue a um mundo melhor. Todos nós queremos isso. Não só as mulheres. E hoje aqui a gente está abrindo uma bandeira de paz a respeito do assunto. Não é de guerra. É de paz”, diz Nila Branco, uma das cantoras que anima o evento.
Como ela, outra cantora, Telma Costa, de Jundiaí, elogia o formato do projeto. “Ele une entretenimento e papo sério. É um formato bem interessante. Aproveitando o Mês da Mulher, o ‘As mulheres que sou’ é um diferencial, uma grande novidade para a cidade. Vai ficar na história”, afirma.
Uma das coisas que impressionou outra das convidadas integrantes do elenco, a atriz Cristiane Tricerri, foi a lotação do Teatro Polytheama. “Todo evento que traz público para o teatro e discute algo, seja o que for, merece ser elogiado, divulgado: o importante é comunicar”, disse. Cristiane interpreta no show trechos das mulheres de Shakespeare, das peças A Megera Domada e Cleópatra. Simone Arrojo, terapeuta especializada em constelação familiar também se espantou com a lotação do teatro. “Como é bom as mulheres se unirem e falarem sobre esses assuntos femininos que precisam ser elaborados e discutidos. Como é bom fazer isso com e para tanta gente”, acrescenta.