Vigilância Epidemiológica explica Síndrome Mão-Pé-Boca
Jundiaí não está entre as cidades com registros de casos graves da doença conhecida como Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB), contudo, é importante alertar pais e responsáveis sobre a existência da patologia. A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio da Vigilância Epidemiológica (VE), esclarece sobre os riscos e as formas de transmissão da doença, que é comum na infância.
De acordo com a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Cinara Fredo, a doença tem transmissão por via respiratória e de contato. “A SMPB é uma infecção causada por vírus presente no intestino, contagiosa e comum em crianças com menos de 5 anos de idade. Eventualmente acomete adultos. É caracterizada por febre, lesões na boca e erupções nas mãos e nos pés. Na maioria dos casos é uma doença branda e benigna, porém, há possibilidade de complicações. A higiene pessoal e do ambiente é fundamental para evitar o contágio e transmissão”, detalha.
Os primeiros sintomas, de acordo com a enfermeira, são dor de garganta e febre (38° – 39° C), mal-estar e perda do apetite. Na sequência, surgem as lesões: pontos avermelhados que se transformam em pequenas bolhas e, posteriormente, úlceras dolorosas (semelhante a aftas) na parte interna das bochechas e gengivas, que podem causar perda de apetite e dor ao engolir.
A SMPB costuma durar de 7 a 10 dias e a cura é espontânea. A complicação mais comum é a desidratação, com necessidade de internação hospitalar, causada pela dificuldade para engolir.
A enfermeira lembra que as medidas para evitar a transmissão desta, bem como de várias outras doenças, são simples: lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro; limpar e desinfetar superfícies e brinquedos, além de evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou copos são medidas eficientes de proteção. Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca.
Fonte: Prefeitura de Jundiaí