Jundiaí registra primeira morte por febre amarela
Pedro Fávaro Jr.
O primeiro e único óbito humano por Febre Amarela foi confirmado nesta sexta-feira (27), pela Vigilância Epidemiológica de Jundiaí. Um homem internado no Hospital São Vicente de Paulo, dia 25 de março morreu dois dias depois, sob suspeita de ter contraído a doença. O diagnóstico foi positivado pelo Instituto Adolfo Lutz e o resultado da sorologia foi divulgado nesta semana. “Ele não havia sido imunizado e a região onde ele vivia, na Fazenda Santa Marta, no Bairro do Santa Clara, já recebeu a orientação necessária”, informou Cinara Fredo, gerente da Vigilância Epidemiológica (VE).
No início da tarde desta sexta-feira, o Hospital São Vicente divulgou nota da assessoria de imprensa confirmando a ocorrência. Disse que o paciente morador no Bairro Santa Clara permaneceu internado para tratar o “diagnóstico de entrada conforme prevê o protocolo institucional para assistência em alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS) e foi a óbito no dia 27 do mesmo mês, por choque séptico. O paciente do sexo masculino, de 49 anos, foi admitido com sintomas de febre, náusea, dor abdominal, diarreia e alteração das enzimas hepáticas. O caso foi notificado à Vigilância Epidemiológica e o resultado da sorologia foi positivo para Febre Amarela. Ele não havia sido imunizado.”
O balanço da situação, no último boletim da VE, informa que foram aplicadas na cidade 307.682 doses de vacinas entre 2017 até o dia 20 de abril, somadas às 100 mil doses disponibilizadas em anos anteriores, com 99,5% da população imunizada. Houve um registro de caso positivo (recuperado), um caso suspeito e a primeira morte confirmada nesta sexta-feira. Houve também 75 macacos mortos com febre amarela em Jundiaí, de 245 animais localizados mortos. Deste total, 96 foram negativos (por exames e ou sem suspeita), 14 aguardam resultados e 60 foram classificados como inadequados para análise.