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Prédio ao lado do que desabou em SP está sob risco de cair

Publicada em 03/05/2018 às 16:17

Situação no entorno do prédio que desmoronou após o incêndio, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo

O prédio vizinho ao edifício Wilton Paes de Almeida, que desmoronou no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, corre risco de desabar, informou nesta quinta-feira  (3) o major do Corpo de Bombeiros que comanda as operações de buscas nos escombros. Técnicos da Defesa Civil avaliaram que ele sua estrutura está condenada.

As máquinas e os bombeiros foram retirados às pressas da área próxima ao edifício, que foi isolada. Na região dos entulhos, porém, os trabalhos com retroescavadeiras seguem normalmente.

Oficialmente, quatro pessoas estão desaparecidas. Parentes de outros moradores foram até o local procurar por informações.

O prédio também foi atingido pelo incêndio iniciado no Wilton Paes de Almeida. A lateral dele apresentou rachaduras e um buraco se abriu após o desmoronamento. Vizinhos disseram ao G1 nesta quarta (2) que temem um possível desmoronamento.

A informação da condenação do outro prédio vem horas depois de o Corpo de Bombeiros mudar a estratégia de buscas e começar a trabalhar com máquinas pesadas no local do desabamento.

Chances de haver sobreviventes após 24 horas varia de 1% a 3% e 48 horas após desmoronamento são mínimas

Duas escavadeiras, um trator e caminhões começaram a ser usados na retirada de entulho. Os bombeiros também continuaram resfriando os destroços, pois focos de incêndio foram encontrados. As buscas manuais foram encerradas.

O Corpo de Bombeiros trabalhou durante toda a madrugada no local do acidente com a ajuda de 80 homens, que estavam divididos em duas equipes: uma equipe de incêndio para fazer o resfriamento e outra equipe de buscas, que fazia o trabalho manual com ajuda de cães farejadores, que foi parada após o uso das máquinas.

De acordo com protocolo internacional em casos de desmoronamento a chance de encontrar sobreviventes após 24 horas varia de 1% a 3% e 48 horas após o desmoronamento as chances são mínimas de encontrar pessoas vivas no prédio.

Fonte: G1, fotos Agência Brasil

 


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