Câncer de pele tem mais de 90% de chances de cura quando tratado em fases iniciais

O Câncer de pele mais agressivo, o Melanoma, pode ter 90% de chances de cura quando diagnosticado e tratado em fases iniciais. O grupo brasileiro Juntos Contra o Melanoma reúne mais de 2 mil profissionais tem como objetivo conscientizar a população e promover ações para nichos profissionais que podem exercer um papel importante na detecção precoce da doença.

O melanoma é um tumor que tem origem dos melanócitos, as células que produzem melanina. Representa apenas 5% dos casos de câncer de pele, mas tem uma grande capacidade de produzir metástases e se espalhar para outros órgãos, como fígado, pulmões e o cérebro.

A maior parte ocorre nas costas, cabeça, pescoço e couro cabeludo. O prognóstico no couro cabeludo costuma ser um dos piores, mas há também os que surgem nas unhas, pés e palma das mãos e nem sempre são percebidos.

Ainda sobre o melanoma no couro cabeludo: ele representa apenas 6% do total de diagnósticos, mas responde por 10% das mortes. Pode acometer qualquer pessoa, mas é mais frequente em homens idosos, calvos e com a pele danificada pelo sol. Os cabelos, apesar de dificultarem o diagnóstico, oferecem uma importante barreira física contra os raios ultravioleta, ao passo que a calvície facilita sua ocorrência. Fundamental não assustar o cliente, basta perguntar se ele já havia notado a lesão e se algum médico a avaliou. Caso isso não tenha sido feito, o profissional deve sugerir que seria bom procurar um dermatologista.

O câncer de pele pode estar associado a fatores genéticos e cuidados com o sol

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma são casos na família ou quando a própria pessoa já teve câncer de pele; presença de mais de 50 nevos (pintas ou sinais comuns) ou de nevos atípicos, que são as pintas com pigmentação muito irregular; exposição excessiva ao sol e episódios de queimadura solar; ter pele clara, olhos azuis, cabelos claros ou ruivos.

(Fonte: G1)