Morre Marcelo Camunhas, arquiteto e artista plástico de Jundiaí

Arte digital, uma das técnicas que Marcelo gostava de usar

Faleceu neste sábado (22) o artista plástico jundiaiense Marcelo Camunhas, aos 49 anos, vítima de infarto e acidente vascular cerebral, na sexta-feira. Marcelo, arquiteto por formação, se lançou nas artes plásticas ainda na adolescência, tendo suas aquarelas premiadas em muitas cidades do País, embora usasse múltiplas técnicas (acrílico, caneta e os desenhos digitais, feitos diretamente no computador) para produzir seus quadros cheios de sentimentos que o identificam como uma pessoa sensível, romântica e sonhadora.

Meninas e passarinhos eram temas recorrentes em seus quadros. “Passarinhos voando, cabelos ao vento são coisas que, não sei explicar bem, mas estão ligados ao desejo. à minha ânsia por liberdade”, explicava aos mais próximos.

Era apaixonado pela vida e pela cidade, fato evidenciado na enxurrada de homenagens prestadas a ele nas redes sociais por uma multidão de amigos e amigas, tão logo seu falecimento foi divulgado. Se suas obras de arte e seu ativismo por uma cidade melhor e mais bonita são um legado importante para o patrimônio artístico e cultural de Jundiaí, outro modelo deixado pelo arquiteto foi o de desprendimento e desapego: seu corpo demorou a ser liberado para o sepultamento porque ele doou seus órgãos para transplantes.

O corpo de Marcelo está no Velório Adamastor Fernandes, para as últimas homenagens da família, parentes e amigos. E o sepultamento no Cemitério Nossa Senhora do Desterro está marcado para as 17 horas.