Brincadeira de criança vira negócio lucrativo com venda de ‘slime’
O “slime”, espécie de geleca artesanal, também conhecido como amoeba, virou moda entre crianças de diversas idades. Algumas delas foram além da brincadeira e enxergaram uma oportunidade para empreender. Em Macapá, a diversão virou negócio lucrativo. Rebeka Alvares, de 13 anos, por exemplo, produz o próprio slime e conta que já lucrou R$ 800 em apenas um dia. No Youtube, os vÃdeos ensinando a brincadeira já contam com milhares de visualizações. O slime vêm atraindo muita gente com as receitas à base de cola não tóxica, que ganha cor com corantes alimentÃcios, glitter ou tinta guache.
Em apenas um ano de conta ativa no Instagram, Rebeka Alvares já possui mais de três mil seguidores. Sempre sob supervisão dos pais, ela vende para o paÃs inteiro, com preços que variam entre R$ 15 e R$ 25 a unidade do produto. A menina conta que recebeu até uma proposta de um comprador de Portugal, mas se recusou a fazer o envio pelos Correios com receio do produto ressecar e a venda ser convertida em marketing negativo. “Eu comecei a fazer pra mim, minha amigas gostaram, as vendas cresceram, ai fiz um Instagram. Eu costumo enviar para o paÃs inteiro. Só não vendo para o exterior por que não chega na qualidade que deveria”, explicou.
Outras crianças que também decidiram apostar nesse mercado foram as primas Juliana Queiros e Julia Lacerda, de nove e sete anos, respectivamente. Os pais relatam que ficaram surpresos ao verem a iniciativa delas, que criaram até promoções para atrair clientes e alavancar as vendas. “Depois de ganhar um kit de fabricar slime no Natal, ela pegou uma caixa de papelão, montou uma mesa na frente de casa e começou a vender lá mesmo, a R$ 5 cada um. Como não vendeu nada no primeiro dia, ela já fez uma promoção de duas unidades por R$ 8 e em compras acima de R$ 10 os clientes ganhavam um pirulito. Não sei para quem essa menina puxou”, contou surpreso Marcel Queiros, pai de Juliana.
(Fonte: G1; Imagem: Larissa Elita/Reprodução)