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Digital influencer com síndrome de Down luta contra preconceito: ‘Não sou doente nem especial’

Publicada em 21/03/2019 às 17:39

Tathiana Piancastelli, de 35 anos, e Marcelo Felipe Martins, de 25, têm muitas diferenças. Estão separados por uma década na certidão de nascimento, moram em cidades distantes, trabalham e atuam em áreas opostas.

Mas o que partilham em comum vai além do fato de serem pessoas com síndrome de Down. Lutam contra o preconceito, sonham com a igualdade e são, neste 21 de março, quando é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, exemplos de perseverança.

“Hoje em dia melhorou muito, mas eu já senti preconceito. Uma vez a pessoa me chamou de doente. Eu não sou doente! Também não sou especial, eu sou assim e tenho orgulho”, avisa Tathi, que é escritora, atriz, youtuber e digital influencer.

No vaivém entre Campinas e Miami, nos Estados Unidos, Tathi conta que faz questão de tratar temas ligados a síndrome de Down em suas redes sociais. Inspiração para a personagem homônima na Turma da Mônica, de Maurício de Sousa, a influenciadora possui 18 mil seguidores no Instagram.

Perguntada qual mensagem daria às pessoas que, como ela, tem síndrome de Down, Tathi adota a linha do empoderamento, mas destaca que “é preciso entender que cada um tem seu ritmo”.

Sonho realizado
Enquanto Tathiana se desdobra entre Brasil e Estados Unidos, o jovem Marcelo Felipe Martins, de 25 anos, ajuda a mudar o mundo sem sair de Espírito Santo do Pinhal, em São Paulo. Apaixonado por dança, virou professor de zumba e comanda até 40 alunos durante as aulas na academia em que trabalha.

Sobre o preconceito por ter síndrome de Down e ser dançarino, avisa que “não dá a mínima” e segue atrás dos sonhos. Segundo ele, o próximo passo é cursar uma faculdade de educação física.

“Há muita discriminação e preconceito, às vezes sou desacreditado, mas não dou a mínima. Sigo atrás dos meus sonhos, limites”, afirma.

O amor pela dança, no entanto, era e é maior que qualquer preconceito. Determinado, decidiu fazer um curso profissionalizante para virar professor. “Quando eu vi, ele chegou com a inscrição pronta. Só faltava pagar”, recorda.

“Ser professor era meu maior sonho. Minha alunas gostam muito da minha aula e eu não vou desistir”, avisa Martins.

(Fonte: G1)


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