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Portadora de Down, Professora de ballet clássico e porta-bandeira de escola de samba relata superação

Publicada em 24/03/2019 às 10:14

Professora de ballet clássico, porta-bandeira de uma escola de samba e serviços administrativos em uma empresa. Para a moradora de Sorocaba (SP) Mônica Quito, de 42 anos e que é portadora de Síndrome de Down, exercer essas funções é demonstrar que é possível fazer de tudo mesmo com a síndrome.

Mônica namora com Paulo há três anos, que também é portador da síndrome

Em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado na quinta-feira (21), Mônica ressaltou a importância de superar as limitações.

“Eu vivo normalmente. Saio passear e tenho namorado. Nos conhecemos há 20 anos, e há três anos reatamos o namoro. Nas horas livres gosto de curtir a vida. Adoro sair com a minha família, com meus amigos. Adoro cinema, por exemplo”, revela.

Mônica trabalha em uma empresa como auxiliar de serviços administrativos há cinco anos. A encarregada do departamento pessoal, Cláudia Petschelies, comenta sobre o esforço dela em sempre querer aprender.

“Ela é uma pessoa extremamente atenciosa e prestativa. Ela nos auxilia sempre que precisamos. Há uma atenção maior sobre explicar e delegar a função. Precisamos falar com mais calma e ter paciência. Sempre que vê alguém na recepção, ela pergunta se precisam de ajuda, procura sempre ajudar”, comenta.

Mônica é porta-bandeira de uma escola de samba em Sorocaba

Além de superar as limitações no trabalho, Mônica também se supera na dança. Ela é professora de ballet clássico, mas não exerce no momento.

A mãe dela conta que seu interesse por dança e esportes começou logo na infância. “Quando completou 1 aninho, já iniciou a terapia. Aos 3 anos ela iniciou o ballet. Também fez aulas de passarela, de natação, dança do ventre e aulas de música e movimento, recebendo seu certificado de professora”, comenta.

Mas o samba também a agrada. Por isso, desfila há 11 anos na escola de samba 28 de Setembro em Sorocaba, e há sete anos é porta-bandeira, juntamente com um mestre-sala que também tem a síndrome.

“Fico muito feliz em poder participar, porque eu amo carnaval!”, revela. O grupo ‘Felicidade Down’ tem uma ala especial para os portadores da síndrome.

(G1; Imagens: Arquivo Pessoal)


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