Projeto em Jundiaí incentiva a leitura entre crianças
Não é novidade dizer que há histórias que preenchem e fazem o nosso coração transbordar de alegria, certo? E, certamente, a ação voluntária, repleta de amor e de muitas palavras que envolvem a Catiane Germano da Silva também integra essa lista comprovando que existe muita gente com boa vontade espalhada pelo mundo.
Durante quatro anos a jundiaiense atuou como voluntária no projeto de suplementação alimentar (PSA) – uma ação social criada pela Prefeitura de Jundiaí, sob a coordenação da Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS), com a intenção de contribuir no combate à desnutrição, visando a promoção da saúde.
Dentro do programa, ela passou a colaborar com o projeto “Cantinho da Leitura”, acompanhando as crianças que beneficiadas pela ação durante o dia, sendo essa mais uma iniciativa da instituição que, basicamente, estimula os pequenos a lerem mais e praticarem atividades com viés artístico.
O mais bonito de tudo é que mesmo após conseguir um emprego, e não integrar mais a equipe de voluntários do PSA, Catiane procurou uma forma de conciliar os seus horários e dar continuidade nas atividades com os pequenos. “É muito importante ver que as crianças participam e gostam. Acho que é um incentivo, uma forma de aprendizado para cada uma delas!”, comenta.
A leitura é considerada uma das formas disponíveis para a interação com o ambiente e compreensão do mundo, além da ampliação do vocabulário, criatividade e o imaginário, devendo ser um exercício prazeroso para os pequenos, sem imposições, apenas estímulos, respeitando os limites individuais.
Conhecido pelas próprias crianças como “Escolinha”, os encontros acontecem às quintas-feiras, das 18h às 21h, no Centro Comunitário do Jardim Fepasa, a pedido dos próprios pequenos. Entre as atividades realizadas, estão a leitura de histórias, pintura, a comemoração de datas sazonais, muita conversa e troca de afetoP. “Eu acho gratificante demais, tento fazer o meu melhor porque gosto de ser voluntária e de certa forma consigo tirá-los da rua pelo menos um pouquinho”, finaliza.
(Texto: Caroline Ferreira/Imagem: Arquivo Pessoal)