Dengue: mais uma ação de bloqueio realizada em Jundiaí
Uma doença possível de ser evitada e que tem preocupado a população, basta ficar mais atento, e para isso evitando-se os criadouros que propiciam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o principal transmissor da doença que é infecciosa, não tem tratamento específico, causa sintomas como febre alta e dores no corpo e pode até matar. Preocupada com o bem-estar da população – uma vez que a saúde é vital para crianças, jovens e adultos – a Prefeitura de Jundiaí, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vem intensificando as ações de bloqueio ao mosquito nos muitos bairros da cidade. Nesta quarta-feira (1), as equipes do setor visitaram o bairro de Ivoturucaia, uma vez que foram registradas muitas notificações sobre a existência de criadouros e, consequentemente, as larvas em processo de evolução.
Segundo a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, é preciso estar em alerta, a conscientização sobre a gravidade da situação em todo o país e também em Jundiaí.”A população tem ainda uma certa resistência no que se refere aos cuidados na própria resistência, a limpeza geral que é necessária para não haver a proliferação do mosquito. Enquanto houver criadouro com água parada e larvas, teremos milhares de populações de mosquitos prontos para se contaminar com o vírus: o ciclo da doença vai continuar.”
Ela completa com informações da Secretaria de Vigilância em Saúde (Sinam) do Ministério da Saúde: no Brasil, o monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti durante a semana epidemiológica considerando-se o período de 30/12/2018 a 13/04/2019 (atualizado em 15 de abril), aponta que já são 451.685 casos prováveis – todos os notificados; 211.170 confirmados e 123 óbitos confirmados. Os casos de dengue grave, dengue com sinais de alarme e óbitos por dengue foram confirmados por critério laboratorial ou clínico-epidemiológico.
A Prefeitura de Jundiaí mantém a publicação no portal municipal do Boletim Epidemiológico durante o período de maior circulação da arbovirose (dezembro a maio). De acordo com os dados disponibilizados pela Vigilância Epidemiológica (VE), a cidade conta com 903 casos confirmados, sendo 843 autóctones, 5 importados e 5 indeterminados.
Cuidadosos e alertas
Natural de Campinas e moradora há 40 anos no bairro de Ivoturucaia, a dona de casa Teresa Batista da Costa considera as ações da Zoonoses de grande importância. “Cada um tem que tomar conta da sua casa, ter cuidados para não prejudicar o vizinho. Todos sabem que a doença é grave: as equipes estão no bairro para nos orientar.”O vendedor Jonatas Andrade Pereira considera que a população precisa estar mais atenta:”a doença é perigosa, tem sido fatal em muitos casos, a prevenção é o melhor remédio.”
(Prefeitura de Jundiaí)