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Brasileira vence concurso mundial de jovens cientistas e será nome de asteroide

Publicada em 23/05/2019 às 15:16

Juliana Davoglio Estradioto está, literalmente, nas nuvens. A jovem de 18 anos garantiu o primeiro lugar na maior feira internacional de ciências e engenharia para jovens cientistas pré-universitários. A brasileira desenvolveu projeto na categoria de ciência materiais.

Foto de mulher com a mão na boca para conter emoção

Juliana fez história na ciência mundial e agradeceu apoio de instituições de ensino

A criação de Juliana envolve o aproveitamento de resíduos que sobram do processo da macadâmia (nozes). Ela aproveita o material que seria jogado fora para a produção de um material orgânico que pode se transformar em embalagens e até curativos, substituindo assim o uso de sintéticos.

A pesquisadora é de Osório (RS) e deu o pontapé inicial nos trabalhos ainda no curso de administração do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. Ao lado da orientadora Flávia Twardowsky, fizeram testes para verificar o uso sustentável, econômico e de relevância social da casca da noz empregada no experimento. Juliana garante que 75% do processamento da macadâmia é resultado de sobras jogadas no lixo.

“Parece mentira. Às vezes eu me belisco para ver se é verdade. É muito difícil representar o Brasil nesta feira. É mais difícil ainda vencer. São projetos legais do mundo inteiro e eu venci em primeiro na minha categoria. Olha, ainda estou sem palavras. É muito indescritível”, disse.

O triunfo no International Science and Engineering Fair (Intel Isef), segundo Juliana, se deve ao apoio de outras instituições de ensino, como o Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que cedeu o laboratório para estudos.

Juliana concorreu com outros 1.800 jovens, com idade entre 15 e 19 anos. O prêmio foi entregue em Phoenix, nos Estados Unidos. Detalhe, além do primeiro lugar 3 mil dólares, ela vai poder nomear um asteroide. A cientista só não sabe qual de seus dois sobrenomes será usado.

“Fazer pesquisa, viajar, ser reconhecida. Tudo isso foi um mundo de descobertas. Quero estudar forma, mas vou voltar para o Brasil. Sinto que aqui é o meu lugar. Quero continuar sendo pesquisadora e trabalhar com divulgação científica. Eu sei o quanto a educação e a ciência transformaram a minha vida. Quero que outros jovens tenham a oportunidade de conhecer isso”, afirmou.

Outros 28 jovens cientistas brasileiros também participaram desta edição da Isef. Foram oito prêmios vencidos pelo Brasil – o país mais premiado da América Latina e décimo na classificação final.

(Fonte e imegem: Hypeness)

 


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