Músico de Jundiaà cria método em Braille para ensinar bateria a aluno
Ele está com 19 anos. Nasceu com uma deficiência na retina e não enxerga. Isso não foi impedimento para que ele aprendesse a tocar bateria, uma entre muitas outras habilidades que tem o jovem. Matheus Henrique Calduro conta que sempre foi ligado à música, desde criança, e que o tio o incentivou muito. “Ele queria que eu tocasse teclado, guitarra”, recorda.
Aos 12 anos, Matheus conheceu Guilherme Favero. E como tinha facilidade com a bateria e mais coordenação, os dois começaram a desenvolver um método, uma forma de comunicação, para que Matheus aprendesse a tocar. “No começo foi difÃcil porque eu queria que ele aprendesse as notas musicais como eu as vejo. A primeira ideia foi que ele aprendesse as notas como eu vejo: breve, semi-breve, colcheia, fusa…São desenhos…”, explica.
Guilherme teve que pesquisar e trabalhar muito para desenvolver um método de ensino de música, para bateria em Braille. “A dificuldade foi inserir uma nova informação a partir dos seis pontos do alfabeto Braille”, comenta. O projeto dos dois é que transformar o aprendizado e o hobby em trabalho, profissão para Matheus. Mas de qualquer maneira o resultado foi fantástico.
Confira assistindo a reportagem completa.
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