Padre Brombal revela o segredo da longevidade ativa: ‘amar, amar e amar’
Aos 91 anos, padre José Brombal celebra, todos os dias, pelo menos uma missa, na Catedral Nossa Senhora do Desterro ou na Igreja do Rosário, em Jundiaí, com um vigor de fazer inveja a muitos padres jovens. O segredo: “Amar, amar e amar”, diz ele. Pai de 12 filhos, carpinteiro de profissão, já era diácono fazia três anos, em 1995, quando o bispo da época – o segundo da Diocese de Jundiaí -, dom Roberto Pinarello Almeida, o convidou para ser padre.
“Ele me chamou e disse que ia me ordenar. E me ordenou, pronto”, conta com seu jeito simples, o padre que está entrando no ano de seu Jubileu de Prata de sacerdócio, perto dos 92 anos que completará dia 14 de agosto (um dia antes da Festa da Padroeira da Cidade, Nossa Senhora do Desterro). “Tudo na minha vida é graça de Deus”, garante.
Padre José explica ter sido dispensado de estudar, pelo bispo. Diz que pode achar uma porção de explicações e quando se pede para ele contar a história ele brinca: “Não dá. Se eu começar lá de onde começa, a gente vai ficar proseando até meia-noite”, diz. Antes de caminhar para o clero, primeiro como diácono e depois padre, foi casado por 32 anos e seis meses com dona Olinda com quem teve 12 filhos, uma filha já falecida. A esposa morreu em 11 de novembro de 1986.
É na Catedral de Jundiaí, a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, que padre José Brombal oficia, todos os dias pelo menos uma missa e, em alguns dias, duas, além de atender confissões e levar unção aos doentes. Qual é a receita? Ele repete São João Evangelista: “O segredo é um só: amar, amar e amar. Não tem outro jeito de viver e viver bem. Amar significa perdoar, pedir perdão, sem condições, como Jesus fez com a gente”. (Por Pedro Fávaro Jr.)
(Imagens: arquivo pessoal; Paróquia São José Operário)