Hoje é o Dia dos Avós. Qual a melhor lembrança que você tem deles?

Hoje é dia de olhar para trás. Dia de lembrar aquela mulher carinhosa que gostava ficar com você e que abria sempre, por mais simples que fosse a surpresa, a caixa das guloseimas para a sua alegria, meio escondida da sua mãe. Homenagear com sua lembrança aquela que fazia o bolinho de chuva mais gostoso que você já experimentou, o bolo de chocolate mais doce ou a comida mais saborosa provada por você. Que não poucas vezes lhe consolou, enxugou suas lágrimas e até cuidou de você quando você caiu doente. A mulher que adorava cantar para você dormir.

Wilson (primeiro plano) e Sueli (de verde) com filhos, noras e netos

Recordar também daquele homem de voz forte, mãos calejadas, que gostava de erguer você lá em cima, com seus braços e deixava você com muita segurança. Que de vez em quando fazia cócegas de monte e se desmanchava por ver você rindo. Que segurou o selim da bicicleta para você sair andando só pela primeira vez, em duas rodas. Claro, cada um de nós tem as suas lembranças. O perfume deles, o chinelo, o primeiro abraço… A primeira chamada de atenção, a visita inesperada…

É UMA FARRA

Wilson e Sueli casaram a exatos 44 anos, no dia 26 de julho de 1975 – Dia de Santa Ana e São Joaquim e também marcado como o Dia dos Avós. Tiveram cinco filhos André (43 anos),  casado com Silvana com quem teve Ágata (6 anos); Cesar (41) que casou com Ana e teve Murilo (8);  Tiago (36), casado com Hellen, e que teve Luíza (2 ); Caio (33) que com Cristiane teve Beatriz (11); Guilherme (29), casado com Aline e pai de Marina (5)e Marcela (1 anos e 4 meses). São cinco netas e um neto!

“Quando estou junto com as netas e o neto, com todos ou com algum deles, o que vale mesmo e sempre é a farra. O carinho, a reciprocidade. É o que eu mais gosto. Que diversão! Não dá nem para explicar muito”, conta orgulhoso Wilson.  Sueli não pensa diferente. “Escreva aí: avó pode tudo, amar cuidar brincar ralhar beijar proteger  abraçar e nem sei mais o quê… Pode deixar sem vírgula! Cabe muito mais coisas aí. Eu e o Wilson amamos ser avós.

Sueli e Wilson com Marcela, de 1 ano e quatro meses, a netinha mais nova

Os dois concordam que ser avó ou avô parece ser pela vez pais novamente. “A diferença é que agora somos muito mais presentes uma vez que temos mais tempo”, avalia Wilson que também é diácono permanente da Igreja católica. Recorda que no início da jornada de casado os filhos foram chegando e “era só trabalhar e trabalhar”. “Perdemos, eu e Sueli, uma parte maravilhosa de estar com eles fazendo o que estamos fazendo agora com os filhos deles. Mas valeu a pena. Sempre fizemos o melhor que pudemos e somos muito gratos uma ao outro e a Deus pela nossa família”, comenta.

CELEBRE ESTE DIA

Se o seu pai e sua mãe são grandes para você, gigantes por terem lhe dado a vida, hoje é dia de lembrar daqueles que são ainda maiores do que seus pais – os seus avós. De algum modo, eles sempre viverão em nós! Naquilo que fazemos, naquilo que somos. Aproveite, que saudade não é nostalgia nem tristeza: saudade é um sentimento puro de amor, que nos move e mostra sempre a melhor direção a seguir.  (Por Pedro Fávaro Jr.)

(Imagens: Arquivos pessoais/Wilson Mazer e família; Capa: Senivpetro)