Sarampo é tema de formação para profissionais da Saúde de Jundiaí
Realizada trimestralmente, a reunião dos médicos e profissionais da Atenção Básica da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), da Prefeitura de Jundiaí, no Paço Municipal, contou com formação específica para o sarampo, doença que estava controlada no Brasil e que nas últimas semanas têm registrado casos na cidade. Feita em parceira com a Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), o tema foi detalhado para a facilitação do diagnóstico e orientação sobre tratamento. A apresentação sobre a situação epidemiológica também foi apresentada aos participantes.
A pediatra da Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, Madalena Mayumi Namba Hirayama apresentou os dados da cidade
Segundo o gestor da UGPS, Tiago Texera, que participou dos dois encontros (quarta e quinta-feira), o trabalho de formação continuada amplia o repertório médico e técnico. “A apresentação de estudo sobre o sarampo, com dados mundiais são fundamentais para que o nosso corpo clínico esteja sempre atualizado. O sarampo era uma doença controlada há duas décadas. A parceria com os especialistas da FMJ proporcionam informações de qualidade de forma rápida”, detalha.
Para o médico Saulo Passos, docente da FMJ e responsável pela palestra de formação, a troca de experiências é enriquecedora. “Os médicos, enfermeiros e técnicos formados nos últimos 20 anos não haviam tido contato com o sarampo. Encontros que proporcionam a conversa entre as várias gerações, com relatos de casos, diagnóstico, tratamento e com discussões técnicas resultam em melhor diagnóstico em campo”, resume. De acordo com a diretora de Atenção Básica da UGPS, Fabiana Barrete, o resultado do encontro foi positivo. “Os participantes saíram satisfeitos com as informações recebidas. O sarampo é uma doença que exige diagnóstico rápido e certeiro, para que possa ser feito o bloqueio eficiente e evitar a transmissão para outras pessoas, já que é uma doença de fácil contaminação”, argumenta.
A pediatra Madalena Mayumi Namba Hirayama apresentou os dados epidemiológicos de Jundiaí, que registrava, até dia 3 de setembro, 129 notificações, cinco descartados e 14 positivos. “A correta identificação da doença e coleta dos exames garante o melhor cuidado da cidade”, explica a profissional.
