Comandante do 19.o BPMI homenageia cabo no ‘SuicÃdio:Dores da Alma”
No terceiro bloco, a abertura tratou da solidão. A maior solidão é o homem encerrado em si mesmo. O maior solitário é o que tem medo de amar. solidão é bênção ou maldição? Ela não deixa ninguém neutro. Um painel de depoimentos mostrou as dores das almas dos jovens solitários. E seus dramas, como perfeccionismo, a busca de reconhecimento. Mostrou que a busca da ajuda não supria a dor sentida. Tudo para mostrar que não julgar os sentimentos de quem está sofrendo é um modo de prevenir o suicÃdio.
Elaine Macedo do CVV falou sobre “VÃnculos Fraternos, Acalanto Para a Alma”. Contou sua experiência, ainda como jovem estudante, com o suicÃdio. E depois, mais tarde, ao”s 14 anos com fatalidades no Metrô. Lembrou que em todas as áreas da vida, existem vulnerabilidades. Razão pela qual a sociedade precisa criar vÃnculos fraternos. Destacou a necessidade de se criar relações de confiança, compreensão, amparo. “Toda dor vem do desejo de não sentirmos dor”, disse recordando Renato Russo. “Precisamos aprender a oferecer ajuda. E não impor ajuda. Vamos dar amor como resposta de acolhimento à s pessoas com dores na alma”, completou.
Em seguida, falou a tenente-coronel Carla Basson, sobre “O Outro Lado da PolÃcia”. A comandante do 19.a o BPMI lembrou que a instituição tem mais de 200 anos. Informou que a primeira causa de morte no mundo são acidentes e trãnsito e a segunda, suicÃdios. Lembrou que em cada 100 mil habitantes, 17 profissionais de segurança cometem suicÃdio por causa do estresse. A comandante recordou da ação do cabo Robinson Caputo que no dia 7 de setembro evitou um suicÃdio em JundiaÃ. Que fez questão de chamar e abraçar para encerrar sua fala. (Por Pedro Fávaro Jr. Imagem: Grace Sanches)