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Pesquisa busca identificar criadouros de mosquito da Dengue em imóveis de Jundiaí

Publicada em 24/10/2019 às 10:13

Durante a primeira quinzena do mês de outubro, os técnicos da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) realizaram a avaliação de densidade larvária um levantamento em cerca de 6 mil imóveis em toda a cidade de Jundiaí para a identificação do Índice de Breteau (IB) – que avalia a relação entre os criadouros com larvas de Aedes aegypti e os imóveis vistoriados. A atividade, além de buscar larvas do mosquito transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela, também serviu para mapear áreas com maior existência de objetos passíveis de se transformarem em criadouros, e consequentemente, maior risco para população.

O trabalho de pesquisa contou com apoio de soldados do 12º Grupo de Artilharia de Campanha Barão de Jundiahy, nos dias 3 e 4 de outubro.

90 mil visitas

De acordo com a classificação do IB, índices menores que 1 são satisfatórios; entre 1 a 3,9 a situação é de alerta e valores acima são classificados como risco. A média da cidade aferida em outubro foi de 0,30, classificado como satisfatório. No ano passado, no mesmo período, a cidade registrou 0,7.

Com base nos dados levantados, as regiões Agapeama, Jardim do Lago, Santa Gertrudes, além de Caxambu, Colônia, Ivoturucaia, Jardim Pacaembu, Tamoio, Jundiaí Mirim e Vila Nambi tiveram índice IB 1, colocando as áreas em alerta, principalmente nos períodos de chuvas e altas temperaturas.

Segundo a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro, os pratos de vasos, vasos, ralos externos, lonas (plásticos) continuam sendo os grandes vilões na luta contra o mosquito. “A cidade vem sendo trabalhada, intensamente, todos os anos, orientando a população sobre a necessidade de eliminar qualquer objeto que possa acumular água e servir de criadouro para os mosquitos. No entanto, durante a pesquisa, foi identificado que muitas pessoas ainda não se atentaram para a necessidade. Dos 5,9 mil imóveis visitados, aproximadamente a metade contava com objetos passíveis para criadouros”, alerta a especialista. “A eliminação de pratos e vasos, além de outros materiais susceptíveis para o acúmulo de água, é um trabalho que a população precisa fazer para evitar as doenças”, orienta.

Ao longo de 2019 foram realizadas mais de 90 mil visitas a residências a partir das ações de busca ativa e outras atividades direcionadas para o trabalho de vigilância contra as arboviroses. Para cuidar da casa e do quintal contra o mosquito é necessário eliminar qualquer objeto que possa acumular água, lavar os bebedouros dos animais de estimação com sabão e bucha, tampar caixas´d´água, cuidar do tratamento das águas de piscinas, evitar acúmulo de água em lajes descobertas, além de eliminar os pratos e aparadores de vasos. “Somente com o trabalho em conjunto será possível evitar que as arboviroses entrem nas nossas casas, bairros ou cidade, novamente”, ressalta.

(Fonte e imagem: Prefeitura de Jundiaí)


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