Com as chuvas, população deve se prevenir da invasão dos animais peçonhentos
Intensas e volumosas, as chuvas de verão estão sempre atreladas às altas temperaturas. No pacote do período está o aumento do volume das águas dos rios, córregos, canalização pluvial e as áreas alagadiças. A condição – além de ser favorável para os mosquitos Aedes aegypti – coloca em movimento os animais peçonhentos e outros transmissores de doenças para áreas secas, resultando em maior número de ocorrências com aranhas, escorpiões, baratas e roedores nas residências. Para evitar transtornos e até acidentes, é necessário adotar medidas para conter a invasão desses visitantes indesejados.
“Muitos animais se adaptaram a viver em canalizações e sistemas de coleta de água das chuvas. Quando o sistema é utilizado em sua totalidade, como é o caso durante as grandes chuvas, parte desses animais – como as baratas e os escorpiões – acaba sendo levada pelas águas. Outra parcela, porém, sobe para as canalizações menores que levam para os quintais das residências. Para evitar que os animais adentrem às residências é necessário colocar anteparos nas portas, além de telas nas janelas e nos ralos”, comenta o gerente da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ), Carlos Ozahata.
Escorpiões
O gerente lembra que o calor faz com que os escorpiões sejam mais frequentemente observados e passíveis de ocorrências de acidentes. Além das medidas já observadas anteriormente, o gerente também lembra da necessidade de observar os espaços da residência, eliminando acúmulo de material de construção, madeiras e fechando frestas nas paredes.
Em 2020, Jundiaí não registra ocorrências de acidentes com escorpiões. No ano anterior foram 44 pessoas picadas pelo artrópode e em 2018 foram 48. Apesar de os números de vítimas em decréscimo, os cuidados devem ser constantes, já que o veneno pode ser fatal para crianças e idosos.(F
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(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí/Capa: Reprodução)