HU capacita 70 profissionais para procedimentos contra CoronavÃrus
Os profissionais do Hospital Universitário passaram por uma capacitação sobre o fluxograma de atendimento da instituição com relação ao CoronavÃrus. Toda a equipe está preparada para executar os procedimentos adequados. No total foram cerca de 70 profissionais de liderança que passaram por esse treinamento.
De acordo com a infectologista da Faculdade de Medicina de JundiaÃ, PatrÃcia Bonassi, o CoronavÃrus é uma famÃlia de vÃrus conhecidos por causar infecções respiratórias ao longo da vida. Uma nova cepa deste vÃrus foi descrita pela primeira vez em humanos, em dezembro de 2019, na China. Desde então, grande número de casos vem ocorrendo principalmente nesta região, mas se espalhando por vários outros paÃses.
Apesar de ter 2 pacientes com diagnóstico da doença em território nacional, até o momento, não há casos de transmissão no Brasil. Estes pacientes adquiriram a infecção na Itália, paÃs onde há grande número de casos.
Muitas caracterÃsticas do vÃrus ainda não estão completamente elucidadas. Sabe-se que é uma doença contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa, mas a facilidade com que se espalha, não é conhecida. Estima-se que, para cada caso confirmado, ocorrerão outros 3, em média (menor que influenza). A transmissão ocorre principalmente através do contato próximo (até 2 metros) e prolongado com pessoas eliminando vÃrus por gotÃculas de saliva, tosse e espirro. O contato direto com objetos ou mobiliários contaminados, também pode propagar a infecção.
O perÃodo de incubação (entre infecção e inÃcio dos sintomas) varia de 0-14 dias (média de 10 dias). Dados sugerem que a transmissão ocorra já no perÃodo de incubação, na ausência de sintomas, e persista durante a sintomatologia clÃnica, em média 7 dias.
Os pacientes acometidos podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas que variam, desde um resfriado comum a quadros graves de insuficiência respiratória e óbito. Em geral, a febre, tosse e desconforto respiratório são os mais descritos, mas também ocorre cansaço, congestão basal, dor de garganta.
A maior parte dos casos descritos (80%) são leves, mas casos graves e óbito ocorrem principalmente nos pacientes com mais de 60 anos e com comorbidades. Crianças são menos afetadas nesta epidemia.
O diagnóstico é feito através da coleta da secreção respiratória (swab combinado nasal e oral) de todo caso suspeito, para a realização de exame que detecte o material genético do vÃrus (RT-PCR).
Não há tratamento medicamentoso especÃfico. Recomenda-se para os casos leves, repouso, hidratação e sintomáticos. Além disso, deve-se orientar os sinais de alarme para complicações: reaparecimento da febre, taquicardia, dor pleurÃtica, fadiga, dispneia.
(Fonte/Imagem: Assessoria de Imprensa – HU)