Guarda civil de Jundiaà reencontra pai desaparecido há 3 anos
Foram três anos de angústia e incerteza vividos pela famÃlia de Ana Paula Durães Pardin. A guarda municipal, que trabalha em Jundiaà (SP), passou todo esse tempo a procura do pai, Juscelino Antônio Pardin, de 57 anos, que havia desaparecido em 2017 na cidade de Agudos (SP), onde morava.
No entanto, todo esse sentimento se transformou em alÃvio e alegria após uma simples ligação. Em entrevista ao G1, Ana Paula contou sobre o momento em que foi contatada por policiais militares de São Paulo no dia 23 de fevereiro. “Na hora eu só pensei em encontrar meu pai. Foi uma viagem longa, mais de 10 horas, com diversos pedágios, mais o preço da gasolina e tudo. Mas poder ver o meu pai novamente não tem preço”, diz.
Segundo Ana Paula, Juscelino havia procurado a base para tomar água e, ao entrar, comentou que procurava sua famÃlia e que tinha uma filha que trabalhava na Guarda Municipal de Jundiaà (SP).
Imediatamente, os policiais gravaram um vÃdeo onde o homem fala sobre a famÃlia e também informações como seu nome, e enviaram para outros policiais de São Paulo.
A informação chegou até Ana Paula que, instantes depois, pegou o carro e partiu em direção de CorumbaÃba, que fica à 640 km de JundiaÃ.
Três anos de buscas
Por três anos, Ana Paula vivia a rotina incansável de buscas pelo pai desaparecido. Todos os dias, a guarda municipal entrava em contato com órgãos públicos, hospitais e cadeias da região, na esperança de encontrar Juscelino.
“Postei fotos nas redes sociais e algumas pessoas até me procuraram para reconhecer cadáveres, outros falando de acidentes mas, graças a Deus, em nenhum dos casos era ele”, conta.
Ana Paula chegou a viajar para a cidade de Americana e também para alguns municÃpios do Paraná para procurar o pai.
O reencontro
Ana Paula se reencontrou com o pai na própria base da PolÃcia Militar, em CorumbaÃba. Juscelino voltou com a filha para Jundiaà e atualmente mora com ela e as duas netas. De acordo com Ana Paula, o pai passará por alguns exames, mas está bem.
(Fonte/ Imagens: G1)