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Diagnosticados com a Covid-19, eles lutaram duro e venceram a batalha

Publicada em 07/04/2020 às 14:37

A maioria das pessoas diagnosticadas com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), apresenta sintomas leves, a ponto de muitas vezes nem conseguir identificar o problema — isso acontece porque nosso corpo percebe a entrada do patógeno e contra-ataca, produzindo anticorpos. Quem apresenta sintomas mais graves, entretanto, relata incômodos como falta de ar, cansaço, fraqueza, febre, tosse, dores de cabeça e no corpo antes de se recuperar da doença.

Veja os depoimentos de quem venceu o vírus.

David Uip, de 67 anos, médico e coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo – “A semana que se seguiu foi de extremo sofrimento e, na semana seguinte, há uma semana, voltei a fazer o exame e a tomografia, e nesta tomografia apareceu a pneumonia. Então, esse sentimento de você se ver como médico, infectologista com uma pneumonia sabendo que, muito provavelmente, entre o sétimo e décimo dia ia complicar, eu quero dizer pra vocês que foi um sentimento muito angustiante, você ir dormir sem saber como ia acordar. Felizmente, Deus me ajudou e eu venci a quarentena. É o testemunho de quem já esteve com a doença, não é brincadeira. Então, por favor, aqueles que estão subestimando, achando que não é nada ou que é pouco, eu desejo ardentemente que não adoeçam. É um sofrimento muito grande.”

O abraço ganha novo valor

Francisco Freire, de 24 anos, biólogo, de Linhares (ES) – “Quero estar junto com a minha família. Abraçar é o que eu sinto mais falta e a gente dá mais valor ao abraço. Somos acostumados a estar perto e desde que eu descobri o coronavírus fiz o meu último contato e já fiquei afastado. Fiquei com o nariz entupido, não cheguei a ter coriza e nem febre. Eu tive uma dor de cabeça no fundo do olho. Como fiz exame de sangue na semana e as plaquetas estavam baixas, achei que pudesse ser uma dengue. Foi uma aflição, porque é um vírus bastante poderoso que tem uma contaminação rápida e não precisa de um hospedeiro para transmiti-lo. O coronavírus não pode ser tratado como uma ‘gripezinha’ e pode fazer o nosso sistema de saúde entrar em colapso.”

Felicidade de voltar a caminhar

José Agostinelli, empresário, de Gravatal (SC) – “Quem diria que há duas semanas atrás eu poderia ter a felicidade de estar caminhando assim pelo meu jardim. Passei dias terríveis dentro do hospital porque o isolamento mexe muito com o psicológico e com o físico da pessoa. A pessoa está debilitada. Gostaria de deixar um recado para que todo mundo fique em casa, todo mundo obedeça a orientação da Vigilância Sanitária. Foi uma coisa que, além do físico, o psicológico tem que trabalhar muito porque a gente está isolado. A recuperação, graças a Deus, foi muito boa. Agora eu estou aqui, estou usufruindo já da vida, que é tão boa.”

Fraternidade a toda hora

Flávio Regianini, 72, de Florianópolis (SC) – “Fiz tomografia onde indicava possibilidade de ser a coronavírus e já fui foi colocado em apartamentos isolado, seguindo todos os protocolos. O mais marcante é a dedicação, a fraternidade em todos momentos manifestada pela equipe de profissionais do hospital. […] Estou em casa buscando uma melhor recuperação.”

“Existe vida após o vírus”

Cláudio Oderich, de 61 anos, vice-presidente do Grêmio, de São Leopoldo (RS) – Perdi a fome, não sentia mais aromas, sabores, o quente e o frio ficaram difíceis de definir, muita sede, mais sono que o normal e tive pouca febre, no máximo 38 graus. Fiz a quarentena junto com a minha esposa, meu filho, minha nora, sobrinhos, família. Cumprimos todas as regras da vigilância, fizemos isolamento residencial e foi bem tranquilo. Sofremos bullying. Mas estamos bem e podemos dizer que recuperados, o que é um alento para a sociedade. Queria deixar esse recado para as pessoas: existe vida após o vírus.”

(Fonte: G1. Imagem: saopaulo.sp.gov.br e Pixabay)


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