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Jundiaiense fala da gravidade da pandemia em Nova York

Publicada em 08/04/2020 às 12:24

A primeira edição do Boletim TVTEC, transmitido ao vivo pelas redes sociais e pelo canal 24 da NET, iniciou a edição mostrando a situação de Jundiaí em relação à pandemia da Covid-19. A cidade tem 196 casos suspeitos e 18 óbitos, dois confirmados pelo coronavírus. Há 32 casos positivos em casa; 9 pessoas estão internadas; e 3 estão internadas em outros municípios. A cidade tem 77 leitos hospitalares ocupados, contando os da rede pública e rede privada. Veja todos os números atualizados no Informe Epidemiológico da Prefeitura de Jundiaí. Também entrevistou por Skype o engenheiro químico, Ricardo Telhada, jundiaiense que mora há um ano em Nova York, falando da gravidade da situação na cidade norte-americana, considerada epicentro da pandemia nos Estados Unidos.

Em entrevista dada pelo gestor de Saúde, Tiago Texera, na noite de terça-feira (7), levada ao ar novamente, ele fala sobre o cenário feito pelo Instituto Butantã de São Paulo, apontando para um total de 100 mil mortos no Estado se houver a manutenção do isolamento social. “Dá para encher o Itaquerão, o estádio do Corinthians ou o do Palmeiras três vezes, só com gente morta”, advertiu. “A regra de ouro é ficar em casa para se preservar e preservar seus entes queridos também”.

Outra notícia dada foi a de que a Prefeitura de Jundiaí fechou parceria com o 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) para que, se for necessário, seja instalado no local da unidade militar um hospital de campanha, aproveitando a estrutura existente. Além disso, foi mostrada reportagem que registrou forte movimentação no centro da cidade, especialmente em filas fora de agências bancárias.

Outro assunto abordado, foi o recorde de 731 mortes em um dia por Nova York, cidade com 63 mil pessoas contaminadas. Sobre isso, a TVTEC conversou com um jundiaense que mora na cidade norte-americana, o engenheiro químico Ricardo Telhada. “O clima é tenso, muito preocupante”, disse. “A gente precisa sair de luvas, máscaras, roupas cobertas – ainda está mais frio aqui e isso é um facilitador para a proliferação da doença. Nunca imaginei Nova York com toque de recolher ou que chegaria a ver a Quinta Avenida vazia como está”, comentou.

Ricardo disse ter visto pessoas de seu grupo de trabalho contaminadas com o vírus, jovens, fora do grupo de risco que nunca imaginavam que isso ia acontecer com elas. “Eram pessoas saudáveis, com corpo atlético e a situação é muito grave”, acrescentou. “Se alguém acha que por seu preparo vai se livrar, venha trabalhar aqui como voluntário, na área de Saúde”. O engenheiro elogiou o trabalho dos jornalistas que estão divulgado a pandemia com responsabilidade. “Isso apesar de ter gente criticando o trabalho de vocês, dizendo que vocês estão ajudando a aumentar a crise”.

ASSISTA A 1.ª EDIÇÃO DO BOLETIM TVTEC DE 8 DE ABRIL NA ÍNTEGRA

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