Costureiro de SP usa sobras de tecido do Carnaval para produzir máscaras caseiras
Em um barracão fechado na zona norte de São Paulo, fantasias de um Carnaval passado estão cuidadosamente empilhadas, separadas por cores e alegorias. O lugar, que meses antes era marcado pela batucada de uma bateria, agora tem o “silêncio da quarentena” quebrado por outro ritmo: o motor de uma só máquina de costura.
É pelas mãos de Aroldo Tavares, de 58 anos, que trabalha há 10 para a Acadêmicos do Tucuruvi, que sobras de tecidos e TNT estão se transformando em máscaras de proteção, que serão doadas para integrantes da escola e para pessoas da comunidade.
A ideia de produzir máscaras de proteção surgiu durante uma reunião na quadra da escola. Aroldo abraçou a causa e decidiu oferecer tempo e talento de maneira voluntária. Por dia, ele chega a produzir de 40 a 60 máscaras. “Vi um vÃdeo na internet e aprendi. A primeira é mais trabalhosa, mas depois que você pega o jeito é fácil”.
No começo de abril, o Ministério da Saúde ampliou o uso de máscaras para diminuir a propagação de novos casos de Covid-19. A recomendação é para que a população em geral faça uso de máscaras alternativas, como as produzidas em casa, deixando as cirúrgicas e N95 para profissionais de saúde, que já enfrentam a falta de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) em hospitais.
(Fonte: Uol/Imagem: Renato Cipriano – Divulgação)