VISAM realiza investigação para Leishmaniose visceral canina
A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) desenvolve investigação de um caso positivo de Leishmaniose Visceral Canina na região do bairro Água Doce. Jundiaí não registra nenhum caso autóctone desta doença, mas as atividades de vigilância são permanentes haja vista a possibilidade de contaminação de cães e seres humanos. Neste momento está sendo realizado o inquérito sorológico em cães num raio de aproximadamente 300 metros do caso positivo. A coleta de sangue visa identificar a existência de outros animais positivos, auxiliando no diagnóstico de autoctonias e também nas medidas preventivas a serem adotadas pelos proprietários. Em havendo resultados positivos, novas coletas poderão ser realizadas, além da pesquisa da presença do inseto transmissor: o Lutzomya longipalpis.
De acordo com o gerente da VISAM, Carlos Ozahata, a doença vem sendo monitorada desde 2006, quando a Leishmaniose Visceral Canina começou a ser identificada em outras cidades do estado de São Paulo.
Investigação
Ao todo, a equipe da VISAM recolheu 105 amostras de sangue de cães que serão analisadas pelos testes rápidos e, os identificados como positivos serão encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz.
A Leishmaniose Visceral Canina é uma doença infecciosa causada por protozoários da espécie Leishmania chagasii e transmitida pela picada de insetos da subfamília dos flebotomíneos. As características da doença nos cães são: perda de peso, lesões cutâneas nas orelhas, costas e focinho, desânimo, emagrecimento e aumento do fígado e do baço. Os cães podem se transformar em importantes reservatórios urbanos, facilitando a contaminação dos insetos e, por conseguinte, as pessoas.
(Fonte/Foto: Prefeitura de Jundiaí)