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Ídolo do basquete relata rotina como médico voluntário no combate ao coronavírus

Publicada em 05/05/2020 às 07:30

Aos 63 anos de idade, o ex-ala da seleção brasileira de basquete Marcel Ramon Ponikwar de Souza continua representando e “vestindo a camisa” do país em que nasceu. Em Jundiaí, interior de São Paulo, Marcel, médico formado, usa a profissão para ajudar pessoas a identificar sintomas e tirar dúvidas sobre a Covid-19, doença causada pelo coronavírus e que mudou a rotina do mundo com uma pandemia.

Marcel é médico voluntário durante pandemia

Clínico geral e radiologista, formado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, com especialização na Universidade de São Paulo (USP), Marcel trabalha em clínicas particulares na cidade do interior paulista como ultrassonografista, enquanto atende paralelamente pessoas com sintomas ou que tenha dúvida sobre o coronavírus.

Os atendimentos são gratuitos e foi uma forma encontrada pelo ex-jogador de basquete de retribuir o carinho dos fãs ao longo dos anos de carreira no esporte.

“Não estou na linha de frente no combate ao Covid porque tenho 63 anos de idade e sou do grupo de risco. Não sou treinado para atender pessoas em estado de emergência, auxiliar nos procedimentos então não consigo ajudar o máximo que posso. De qualquer maneira, as pessoas continuam adoecendo e elas precisam de atendimento médico e exames. Sou ultrassonografista e faço esses exames. Por outro lado, auxilio as pessoas pelas minhas mídias sobre dúvidas com relação ao Covid”, conta Marcel.

Marcel realiza atendimentos que auxilie as pessoas com possíveis sintomas a identificar a necessidade de ir até um hospital. O trabalho é fundamental no momento em que o sistema público de saúde, principalmente, a cada dia mais está sobrecarregado com a quantidade de atendimentos, muitos deles sem a necessidade real de ida até um posto de saúde.

Marcel de Souza é um dos grandes nomes da história do basquete brasileiro (Imagem: Divulgação/ASE)

Em mais de 35 anos de basquete, entre jogador e treinador, Marcel ostenta números significativos usando a camisa 11 da seleção brasileiro. O ex-ala participou de quatro Olimpíadas, Moscou (1980), Los Angeles (1984), Seul (1988) e Barcelona (1992); além de cinco Pan-Americanos. Foram 5.297 pontos marcados em 392 jogos, tornando-se o segundo maior cestinhas atrás apenas da lenda Oscar.

(Fonte: G1/Capa: Arquivo pessoal)


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