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Uma reflexão sobre segurança sanitária na volta às aulas

Publicada em 16/07/2020 às 11:51

“Para que serve a utopia? Para que eu não deixe de caminhar”. O texto do escritor Eduardo Galeano, no livro “Fios da Infância” deu a tônica do programa Educação em Tempos de Pandemia, levado ao ar ao vivo pela TVTEC, da Prefeitura de Jundiaí, nas redes sociais – Facebook e YouTube – e pelo canal 24 da NET.

As servidoras Carla Fernanda Miranda e Cristiane Martho da Vigilância Sanitária de Jundiaí na live

A mediadora da live, professora Vasti Ferrari Marques, gestora de Educação, refletiu sobre as recomendações e o protocolo de sanitização para a retomada das aulas presenciais com as servidoras da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Jundiaí, Carla Fernanda Miranda, agente de fiscalização de posturas municipais e a enfermeira Cristiane Martho.

Vasti introduziu o assunto lembrando que a decisão sobre o retorno às aulas não é da Unidade de Gestão de Educação, mas todos os estudos e projeções realizados na área, para garantir uma volta segura, deverão ser submetidos ao Comitê de Enfrentamento do Coronavírus.

“Tudo isso envolve que consigamos adquirir equipamentos de proteção individual para os servidores, replanejar a alimentação escolar, repensar os espaços da escola e pensar orçamentária e financeiramente nessas ações”, explicou à audiência presente na transmissão ao vivo.

“Por isso que planejamos com antecedência. Nada será feito à revelia da Saúde e nem à revelia das famílias e das escolas”, garantiu. A gestora recomendou calma às famílias e a todos os envolvidos e ressalvou: “Não sabemos ainda quando isso ocorrerá, quando isso será. Estamos aguardando cada fase da cidade e esperando que a cidade se comprometa com o isolamento social e com a vida do outro, a vida do próximo”.

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VASTI – A Unidade de Gestão de Educação recebeu o parecer 11-2020, do Conselho Nacional de Educação, que dá suporte e orientação para o retorno às aulas e atividades presenciais e não presenciais durante a pandemia.

CRISTIANE – É importante estar aqui. Agrademos a oportunidade de estar nesse espaço de construção, visualizado por tanta gente e que permite que todos possam pensar em como contribuir nesse processo de retomada, de modo que a gente possa reduzir os riscos dentro das unidades escolares.

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As escolas particulares têm autonomia para retornar ou elas devem seguir os mesmos protocolos da Educação Municipal?

CARLA – O protocolo é pensado para as escolas particulares também. Hoje a Vigilância Sanitária é responsável pela fiscalização das creches. Pensamos que o protocolo das creches e das pré-escolas deverão ser utilizados em comum com as escolas particulares. As escolas de Ensino Fundamental, vinculadas ao Estado, pensamos que devam seguir as recomendações do Estado, porque nesse caso a fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Educação.

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Vasti e as entrevistadas assistem um vídeo em que o garoto Benício, de 6 anos, da Emeb João Batista, faz uma singela palestra sobre o Coronavírus, sua viagem pelo mundo todo e suas preocupações. E até um desenho dele – seu rosto de preocupação. Falando sobre como seus pais ficam nervosos ao ver notícias da pandemia pela televisão. E garantindo às crianças que sempre haverá um adulto para cuidar de cada uma delas.

As crianças tem muito medo do Coronavírus. É uma questão de educação emocional que estamos também trabalhando na rede municipal. Vamos aproveitar para falar da orientação aos pais. A escola vai comunicar muito sobre isso. Mas sobre o distanciamento social – como será isso? Os pais vão poder entrar na escola? Vai haver escalonamento de frequência? É preciso levar roupa para as crianças? Como trabalhar essas questões?

CARLA – Separamos o protocolo por tópicos. Um deles é sobre as recomendações gerais de prevenção. Nele, colocamos como obrigatório o uso de máscaras de proteção facial, tanto nos espaços públicos quanto no interior das instituições. É muito importante que os profissionais e alunos que fazem parte do grupo de risco fiquem em casa nesse retorno e realizem as atividades de forma remota, na primeira etapa do plano.

CONTATO E HIGIENIZAÇÃO

Abordamos a redução do contato social, de modo que se evitem aglomerações, nas entradas da escola. É importante que pais, funcionários e alunos sejam orientados sobre a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar. A higienização constante das mãos, principalmente antes de depois de manipulação de alimentos, irem ao banheiro, tocarem o rosto, olhos e boca.

Para as crianças é importante que lavem as mãos entre uma proposta e outra. Existe a questão das unhas e precisamos muito da parceria dos pais para manter as unhas das crianças curtas, a questão dos cabelos compridos – é importante mantê-lo preso. Os eventos nas escolas, nesse momento, estão proibidos nessa primeira etapa. São as recomendações gerais de prevenção.

REGRAS ESPECÍFICAS

Há também as determinações específicas para os pais e responsáveis, como o uso de máscaras desde o momento que sai para a rua. Para as crianças com menos de três anos elas não são obrigatórias. Haverá também a manutenção da distância mínima de um metro e meio, nas entradas e saídas, não levar brinquedos e paninhos à escola nesse momento

VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA

CRISTIANE – Também existe a questão da vacinação. Vamos pedir a atualização de vacinação das carteiras. As crianças precisam estar imunizadas nesse momento.

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Link original: https://tvtecjundiai.com.br/news/2020/07/16/uma-reflexao-sobre-seguranca-sanitaria-na-volta-as-aulas/

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