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5 alimentos que causam problemas se ingeridos em excesso

Publicada em 22/07/2020 às 11:05

Apesar de saudáveis, em quantidades excessivas fazem mal ao organismo

Provavelmente, você já ouviu o ditado popular “a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. E isso também é verdade em relação ao consumo de certos alimentos. Apesar de alguns serem considerados saudáveis e proporcionem benefícios, em quantidades excessivas fazem mal ao organismo.

Por isso, a moderação é a palavra-chave e, em alguns casos, previne problemas de saúde como intoxicações, mal-estar e até mesmo levar à morte. Confira quais são os riscos de comer ou beber em excesso alguns alimentos e as quantidades recomendadas para cada caso:

  • Café e cafeína

Apesar de ter diversos nutrientes como antioxidantes e vitaminas, beber muito café pode causar problemas de saúde como gastrite, úlcera ou refluxo, uma vez que a cafeína altera a secreção gástrica. Em excesso, também aumenta o batimento cardíaco, a ansiedade, a irritação e a dificuldade para dormir. A quantidade de cafeína recomendada é de 300 a 400 mg por dia, o que equivale a até quatro xícaras de café fresco passado. Mas para ser tóxico para o organismo é preciso consumir mais de 1.200 mg de cafeína diariamente por longos períodos de tempo, ou seja, o triplo do recomendado.

Em alguns casos, o excesso causa convulsões e morte. Além do café, outros alimentos possuem cafeína como refrigerantes, energéticos e alguns chás, por exemplo. Por isso, é importante ficar atento quando ingerir esses itens para não ultrapassar a quantidade ideal.

  • Noz-moscada

A especiaria com sabor adocicado e aroma forte entra na lista devido à presença de um composto chamado miristicina —que é uma substância psicoativa, agindo principalmente no sistema nervoso central. Entre os sintomas de intoxicação estão convulsões, arritmias, náuseas, tonturas, dores e alucinações. Há poucas pesquisas que relatem a toxicidade da noz-moscada em excesso.

Um casal, por exemplo, apresentou mal-estar após ingerir cerca de 30 g do alimento no café da manhã. A recomendação dos especialistas é consumir em pequenas quantidades: no máximo 5 g ao dia para evitar os efeitos tóxicos do alimento. Em pequenas quantidades, que normalmente são usadas na cozinha, o alimento não oferece riscos.

  • Atum 

Esse peixe é fonte de ácidos graxos ômega 3 e de proteínas. Mas também pode conter metilmercúrio, que é um poluente ambiental tóxico para o organismo. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, realizada com 129 pessoas, o consumo de peixes com essa substância causou déficit na função neurocognitiva. Por isso, afetou a atenção, a coordenação e a memória.

O ideal é evitar consumir todos os dias, principalmente se for na versão em lata: a indicação dos profissionais é não ingerir mais de quatro latas de atum por semana. Se for o atum fresco, indica-se variar com outras fontes de proteína, como salmão e sardinha, e consumir de duas a três vezes por semana e no máximo 100 g do alimento por dia.

  • Carambola

A fruta de formato exótico, que lembra uma estrela de cinco pontas, deve ser evitada por quem tem problemas renais. Isso porque contém alto teor de oxalato, uma toxina que é eliminada pelos rins, mas quem tem insuficiência renal não consegue filtrar e eliminar a substância. Nesses casos, em excesso no organismo, chega ao cérebro e surgem vômitos, fraqueza muscular, agitação, confusão mental e convulsão.

Um estudo realizado com 110 pessoas que tinham doença renal crônica mostrou que a carambola pode ser tóxica. De acordo com os pesquisadores, esse grupo deve evitar consumir a fruta tanto em suco quanto in natura. Já a recomendação para pessoas saudáveis é consumir até duas carambolas (aproximadamente 220 g) por dia. Extrapolar essa quantidade frequentemente pode aumentar o risco de insuficiência renal aguda a longo prazo.

  • Canela

Um tipo de canela (conhecida como Cássia) possui uma substância chamada cumarina que em grandes quantidades, causa distúrbios gastrointestinais e reações alérgicas. Os cientistas concluíram que o consumo diário como especiaria é seguro, mas o uso medicinal de grandes doses por longos períodos de tempo é que oferece riscos de efeitos adversos.

Sabe-se também que em excesso pode ser tóxica ao fígado. O consumo tolerável da substância é cerca de 0,1 mg por peso corporal. E a quantidade máxima recomendada pelos especialistas, para adultos saudáveis, é uma colher de chá (6 g). Quem consumir mais do que isso frequentemente e em longo prazo, pode sentir os sintomas citados. Vale lembrar que algumas pessoas são mais sensíveis e apresentam desconfortos com quantidades menores.

(Fonte: Uol/Foto: Unsplash/iStock)


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