Vendas no Natal 2020 têm aumento de 3,5%, segundo Sincomercio e CDL Jundiaí
As vendas no Natal de 2020 tiveram aumento de 3,5%, em comparação com o mesmo período em 2019, segundo pesquisa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL).
O resultado do levantamento, feito em todos os segmentos assistidos pelas entidades, vai de encontro com a projeção estimada de crescimento das vendas em até 4%. A pesquisa também revelou que o valor do tíquete médio dos presentes foi de R$ 120. Para boa parte dos comerciantes ouvidos, a adoção do horário estendido em dezembro foi positiva para auxiliar nas vendas.
Na opinião de Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL Jundiaí, o ano de 2020 tem sido um dos mais difíceis, senão o mais desafiante, para o varejo brasileiro. “Jundiaí é uma cidade com características peculiares, especialmente durante crises, já que consegue reverter cenários complicados por sua diversidade econômica. A pandemia provocou grandes dificuldades para o comércio, mas o Natal, apesar de toda a conjuntura adversa, traz alguma recuperação para o setor, o que será importante para iniciarmos com algum otimismo um novo ano”, analisa Edison Maltoni, presidente do Sincomercio e da CDL Jundiaí.
Até quinta-feira (31), o comércio de rua funcionará e shoppings centers funcionarão no horário normal, seguindo os protocolos de segurança adotados. Já entre os entre os dias 1º e 3 de janeiro de 2021, todas as regiões do Estado de São Paulo retornarão para a Fase Vermelha do Plano São Paulo de Retomada Econômica que permite o funcionamento de segmentos considerados essenciais.
Com isso, os demais estabelecimentos comerciais estarão impedidos de atender presencialmente durante estes dias. Só serão permitidas as atividades elencadas no decreto 29.597, publicado dia (23/12) pela prefeitura de Jundiaí e disponível na íntegra no link.
O decreto municipal autoriza o funcionamento de estabelecimentos alimentícios, sem preparo de produtos e alimentos para consumo no local, podendo comercializar somente através de aplicativos ou por telefone, para entregas em domicílio (delivery).
Também podem funcionar as óticas, lojas de material de construção, postos de combustíveis, prestadores de serviços como lavanderias, oficinas mecânicas, assistências técnicas, serviços médicos de diagnósticos, odontológicos, veterinários e outros considerados de primeira necessidade para a população, hotéis; bancas de jornais e revistas; comércio e serviços de limpeza residencial, comercial ou industrial; prestação de serviços de tecnologia da informação e de eletroeletrônicos; prestação de serviços de segurança privada, entre outros.
A próxima reclassificação do plano será feita no dia 7 de janeiro de 2021, contudo, o Governo de São Paulo já anunciou que nenhuma das regiões do Estado voltará à fase verde em janeiro.
Expectativa Nacional
O Natal é a principal data comemorativa do varejo brasileiro, devendo movimentar R$ 38,1 bilhões neste ano, conforme a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que projeta crescimento real de 3,4% das vendas. Uma vez confirmada essa projeção, o setor experimentará o maior avanço real das vendas natalinas desde 2017 (3,9%).
(Fonte/Imagem: Assessoria de Imprensa Sincomercio)