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Programação temática para mulheres tem início com debate sobre acolhimento a vítimas de violência

Publicada em 25/03/2021 às 14:48

Realizada na noite dessa terça-feira (23), a primeira live da série programada para discutir temas relativos às mulheres trouxe como tema o acolhimento às vítimas de violência. Proposta pela Assessoria de Políticas para Mulheres da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC) e pela Unidade de Gestão de Cultura (UGC), a série faz parte das ações da Prefeitura para o Mês das Mulheres e contará com encontro mensais até o fim do ano nos canais da Cultura no Facebook e YouTube.

A abertura do encontro ficou por conta do monólogo “Uma sobrevivente”, em que a atriz Priscila Lopes encenou a trajetória de violência doméstica e de superação da ativista Maria da Penha. Na sequência os temas foram discutidos pelas convidadas: Maria Brant, gestora-adjunta da Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS); a GM Ana Paula Durães Pardin, que é integrante da Patrulha Guardiã Maria da Penha e representou a Guarda Municipal e a Unidade de Gestão de Segurança Municipal; a drª. Érika Pimenta de Pádua Mayer, representando a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), a delegada da Delegacia dos Direitos da Mulher (DDM), drª. Milena Fernandes Gallardo Anhe; e a advogada drª. Raphaela de Lemos.

Live ainda pode ser conferida nas redes sociais da Cultura

De acordo com o gestor da UGCC, Gustavo Maryssael, primeiro encontro on-line cumpriu a proposta almejada. “As ações desenvolvidas pelo Núcleo de Articulação de Políticas Públicas, neste caso específico, pela Assessoria de Políticas para Mulheres, são importantes para fomentar o debate sobre temas ainda palpitantes na sociedade. Queremos estimular cada vez mais eventos como este, sempre em parceria com outras Unidades de Gestão, a fim de potencializar o alcance de ideias positivas e estreitar os laços com a comunidade”.

Para a assessora de Políticas para Mulheres, Penha Camunha Martins, a proposta do encontro foi de provocar a reflexão a partir da informação. “Apesar do acesso das mulheres ao estudo, ao voto e ao trabalho, não existe ainda igualdade entre mulheres e homens. E em vista da pandemia e dos reflexos dela na violência, achamos oportuno trazer o assunto à discussão e tivemos importantes contribuições. A GM Ana Paula detalhou o trabalho da Patrulha Guardiã Maria da Penha na defesa da vítima sob medida protetiva; a Maria Brant explicou o trabalho da Casa Sol no abrigamento em local sigiloso das mulheres sob ameaça de morte e o trabalho da UGADS com os agressores; a drª. Raphaela tratou da legislação; a drª. Milena abordou os tipos de violências mais frequentes, sendo a ameaça uma das formas mais disparadas; e a drª. Erika explicou o funcionamento da rede de atenção básica, a atuação do Hospital Universitário no acolhimento às vítimas e realização das profilaxias necessárias e o tratamento psicológico oferecido pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)”.

O gestor da UGC, Marcelo Peroni, um dos mediadores da noite, explica a integração da Prefeitura na construção da programação. “Enfrentar a violência contra as mulheres é um problema não só delas, mas de toda a sociedade. E nessa perspectiva social e de trabalho transversal das Unidades de Gestão da Prefeitura, a Cultura abre os seus canais para receber esses debates, sob a condução de mulheres com autoridade no que dizem e a contribuição de mulheres artistas para iniciar a discussão de cada noite”.

Maria Brant apresentou o trabalho da UGADS no acolhimento às vítimas que sofrem ameaça de morte. “O trabalho dos profissionais da Casa Sol exige alta qualificação técnica, em vista da complexidade dos atendimentos. É necessária a criação de alguma forma de vínculo com a mulher abrigada, auxiliando-a no rompimento do ciclo de violência”.

Assista à live.

Mais lives
Até o final do ano, estão programados encontros mensais com temáticas diversas relativas às Mulheres, como mundo do trabalho, direitos sociais, o papel da mulher na sociedade e na Ciência, participação na política, Direitos Humanos e igualdade de direitos, Saúde, além de prevenção e enfrentamento à violência.

(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)


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