Alunas da TVTEC falam sobre as dificuldades de empreender na pandemia
Todo mundo sabe que gerir um negócio não é tarefa fácil. Gerir um negócio em plena pandemia, então, é uma tarefa digna de Hércules. As alunas da TVTEC, Dayana Maria Santos, de 33 anos e Lilian Ferret, de 52, contam como, cada uma à sua maneira, lida com as dificuldades de manterem seus negócios em um panorama de incertezas.
“Está sendo bem desafiador gerir o estúdio durante a pandemia”, conta Lilian, que possui um estúdio de jazz e ballet em Jundiaí. Ela é mais um exemplo de como as escolas tiveram que mudar seus métodos de ensino. “As alunas estão se adaptando às aulas online, presenciais e híbridas”, diz.
Já a micropigmentadora Dayana teve que apostar em outras maneiras de ganhar renda, já que a sua profissão depende exclusivamente do contato físico. “Iniciei com vendas diretas até mesmo para gerar um extra, uma vez que minha renda foi à zero”, desabafa.
As duas tiveram que encontrar meios de se manter durante a pandemia. “Com o retorno das atividades estou conciliando os atendimentos com as vendas”, conta Dayana. Já Lilian teve que apostar em muita criatividade para entreter suas alunas, principalmente as crianças. “Principalmente o infantil, tivemos que mudar bastante o formato, pois as alunas não podem ter contato físico”, diz. O jeito foi criar conteúdos diferentes para oferecer aos alunos, como aulas de maquiagem e aulas de figurino.
Dayana, que deixou de ser enfermeira para apostar em um negócio próprio, decidiu não ficar parada durante a pandemia e apostou em cursos, como o da TVTEC. “Sempre estou buscando conhecimento, me atualizado e trazendo novidades”. A professora de ballet também viu nas redes sociais uma oportunidade de adquirir mais conhecimento. “Adorei os cursos da TVTEC, quero poder fazer mais, nesse momento de se reinventar, aprender novas tecnologias é sempre bom”.
Mas, apesar de todas as dificuldades, as duas empreendedoras contam que, no final, o importante é trabalhar com o que se gosta. “Sentimos que a dança tem sido um conforto para as crianças, adolescentes e adultos, uma maneira delas interagirem e exercitarem, deixando a vida um pouquinho mais leve” conta Lilian. Já para Dayana, a micropigmentação foi uma descoberta que veio para ficar, “é uma área que sou apaixonada”.
(Texto: TVTEC/Imagem: Arquivo Pessoal)