Tomou a vacina contra a COVID-19? Saiba quais sintomas podem se manifestar após a aplicação
Segundo dados do Vacinômetro do Governo de São Paulo, o Estado já aplicou mais de 20 milhões de doses contra a COVID-19. Muitas pessoas que já receberam a primeira dose têm relatado reações pós-vacina, o que pode causar uma preocupação desnecessária naqueles que ainda não foram vacinados.
O gerente de vendas, Frederico Pedroso Alves de Oliveira, tomou a primeira dose da vacina contra a COVID-19 em maio deste ano e sentiu bastante os efeitos da vacina AstraZeneca. “Tive dor de cabeça aguda, dor no corpo, principalmente na região lombar, além de cansaço, calafrios e uma leve febre”, conta Frederico. Ele diz que foram dois dias com os sintomas pós-vacina.
A esposa de Frederico, Thais de Oliveira, também já recebeu a primeira dose no começo deste mês e sofreu com os sintomas da vacina da Fiocruz. Foram dois dias com dor de cabeça, cansaço, dor no corpo e febre.
Segundo o clínico médico e nefrologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, Dr. Reneu Zamora Junior, “os sinais e sintomas podem aparecer no momento da aplicação ou em até 24-48 horas”. Entre os sintomas citados pelo médico, podem aparecer dor, sensibilidade ou edema no local da aplicação, além de calafrios, febre baixa, dores pelo corpo e adinamia, ou seja, grande fraqueza muscular.

De acordo com o médico, caso os sintomas persistam por mais de 48 horas ou se intensifiquem independente da duração dos mesmos, o ideal é procurar por atendimento médico.
Apesar da reação, o casal não esconde a alegria em ter se imunizado contra a COVID-19. “Fiquei ansioso antes, pois é algo que ainda não conhecemos direito, mas depois fiquei feliz em saber que estava sendo imunizado”, declara Frederico. Para Thaís, a sensação de tomar a vacina foi de “alívio por estar um pouco mais protegida”.
E para aqueles que ainda temem em tomar a vacina, o casal dá um conselho. “Que repensem o conceito delas com base no fato de que vacinas são criadas para imunizar e salvar vidas há décadas. Não tomar é contribuir para a extensão da pandemia, uma irresponsabilidade com o próximo e nós mesmos”, avalia Frederico. “A vacina é muito mais que um ato pessoal, é um ato coletivo. A ciência evoluiu muito e todo esse conhecimento adquirido, incluindo a vacina, tornou nossa vida melhor”, finaliza Thais.
(Texto: TVTEC/Imagem: Arquivo Pessoal)