Vacinação contra Febre Aftosa e Brucelose é prorrogada para 30 de junho
Jundiaí é a terra da uva e de muitas plantações e produções rurais, mas o município também conta com produtores de gado. A Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT) lembra que o prazo para vacinação contra Febre Aftosa e Brucelose foi prorrogado até 30 de junho.
A médica veterinária do Serviço de Inspeção Municipal, da UGAAT Silvia Regina Reis Santaella explica que em Jundiaí há propriedades com vaca, boi e animais desse porte que são de estimação e que também devem ser vacinados. “Mesmo quem tem uma vaquinha de estimação ou para leite de uso domiciliar, por exemplo, deve vacinar o animal”, lembra.
Após aplicar o imunizante, deve ser entregue a declaração de vacinação, até o dia 7 de julho, no site do Governo do Estado (https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/gedave/). As vacinas são compradas com a apresentação do receituário veterinário e a aplicação deve ser feita sob supervisão do Médico Veterinário.
“Este ano excepcionalmente os prazos de vacinação e de envio da declaração foram prorrogados, mas a obrigatoriedade de vacinar e da entrega da declaração continuam, e o produtor deve se atentar a isso”, lembra a diretora de Agronegócio, Isabel Harder.
Célia Storani Biscaro é produtora de gado e cabra de leite. Na propriedade que fica no Jardim Aeroporto são quase 200 animais entre vacas leiteiras, secas, novilhas e bezerros. “A vacinação é muito importante, pois previne doenças, promove o controle da saúde dos animais e garante qualidade e segurança para os consumidores”, conta.
Outro ponto de atenção fica para os frascos das vacinas que devem ser mantidos na geladeira e transportados em caixa com gelo, não podem ser congelados nem ficar em temperatura ambiente.
“Após o uso, os frascos vazios podem ser guardados e depois entregues no Programa Campo Limpo, no mesmo local em que são entregues as embalagens vazias dos agrotóxicos”, lembra o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez.
*Brucelose e Febre Aftosa*
A vacina de Brucelose deve ser aplicada em todas as fêmeas bovinas e bubalinas que estejam com 3 meses a 8 meses de idade e a vacina de Febre Aftosa é para todo o gado bovino e bubalino, de qualquer idade.
A brucelose bovina é transmitida principalmente pela ingestão de pastagem contaminada pela urina de bovinos doentes, restos fetais e restos de placenta. A doença pode ser introduzida em um rebanho sadio pela aquisição de bovinos infectados.
A febre aftosa ataca animais de casco com duas unhas (biungulados), como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e alguns animais silvestres como a capivara. Os sintomas, além da febre, são aftas na boca, feridas entre as unhas, nas tetas, no úbere e no prepúcio dos touros, mas provocam também inflamação no coração do animal, podendo levar à morte, principalmente de bezerros.
“Estas doenças, além de ter potencial para afetar o ser humano, causam muitos prejuízos à pecuária, como animais fracos, sem ganho de peso; aborto no final da gestação; e diminuição da produção de leite”, comenta Silvia.
(Texto/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)